Polícia captura dupla de suspeitos da morte de jovem de Camaçari em Goiás; entenda o caso
Por Redação
Dois homens suspeitos de executarem o jovem Ruan Silva Santos, de 21 anos, natural de Camaçari, na Região metropolitana de Salvador (RMS) foram presos em São Paulo menos de 24 horas após o crime. A prisão resultou de uma operação de inteligência e perseguição que envolveu as Polícias Civil e Militar dos estados de Goiás, São Paulo e Bahia, além da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O assassinato de Ruan Silva Santos ocorreu na noite da última terça-feira (18) em Goiás. Segundo a Polícia Civil, o jovem, que estava na cidade a trabalho desde o final de outubro, foi surpreendido por criminosos ao descer de um carro de aplicativo, próximo ao hotel onde estava hospedado.
Um veículo Voyage prata se aproximou, e um dos ocupantes efetuou o disparo que atingiu a cabeça de Ruan, causando sua morte imediata em via pública. Assim que o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Anápolis (Goiás) iniciou as diligências, o setor de inteligência da 4ª Delegacia de Homicídios (DH) de Camaçari foi acionado.
O cruzamento de dados revelou que os suspeitos são integrantes de uma facção criminosa com base em Camaçari, mas aliada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), e que estariam atualmente residindo no Rio de Janeiro. As informações foram confirmadas pelo portal Cn1, parceiro do Bahia Notícias.
As investigações apontam que a dupla teria deixado o estado fluminense no dia 18 de novembro com a "missão" de executar Ruan. O delegado Cleiton Lobo, responsável pelo caso, afirmou que não havia indícios de desavenças recentes da vítima na cidade goiana, reforçando a principal hipótese de que o crime tem motivação ligada a conflitos externos e faccionais.
Após o homicídio, os dois suspeitos tentaram retornar ao Rio de Janeiro. Contudo, tiveram seu deslocamento integralmente monitorado pelas equipes de segurança. A operação de rastreamento resultou na captura da dupla em São Paulo, onde foram detidos e encaminhados às autoridades locais.
A Polícia Civil solicitou ao Poder Judiciário a decretação da prisão temporária dos envolvidos, baseada nas evidências reunidas, para dar prosseguimento aos inquéritos que visam desvendar todos os detalhes da execução.