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Advogados questionam prisão de policiais em operação contra milícia em Feira; deputado segue foragido

Por Redação

Foto: Reprodução / Acorda Cidade

Os advogados de dois dos policiais presos nesta quarta-feira (1°) durante a Operação Estado Anômico, questionaram as medidas contra os clientes. A ação investiga um grupo suspeito de envolvimento em crimes como lavagem de dinheiro oriunda do jogo do bicho, agiotagem, extorsão e receptação qualificada.

 

A operação foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) e Receita Federal e é um desdobramento da El Patrón, inicida em dezembro de 2023.

 

O deputado estadual Binho Galinha (PRD), que também foi alvo de um mandado de prisão preventiva, segue foragido e não foi encontrado até o início da tarde desta quinta-feira (2). Mayana Cerqueira da Silva e João Guilherme, esposa e filho do parlamentar, respectivamente, também foram detidos. 

 

Binho Galinha / Foto: Reprodução / Redes Sociais

 

Ainda na noite desta quarta, a Polícia Federal (PF) localizou um carro blindado de propriedade do deputado em uma área de mata em Feira de Santana, com a chave escondida em uma das rodas.

 

Foto: Reprodução / TV Bahia | AL-BA

 

Ao Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, os advogados Caio Vitor Menezes e Marcos Silva contestaram os mandados de prisão contra os policiais. O defensor Caio Vitor Menezes, representante de um dos militares, afirmou que as acusações não justificam a prisão preventiva. “São acusações rasas, que poderiam ser esclarecidas em interrogatório, sem necessidade de uma medida cautelar tão extrema”, disse ao site.

 

Menezes declarou que ainda não teve acesso integral aos autos, que estão sob sigilo, mas adiantou que as movimentações apontadas como irregulares somariam cerca de R$ 20 mil em cinco anos. Segundo ele, o montante se refere à compra de peças de carro, sem indícios de ilicitude. O defensor também negou a suposta obstrução de justiça atribuída ao cliente e afirmou que vai entrar com pedido de habeas corpus.

 

Já o advogado Marcos Silva, que defende outro policial militar preso na mesma operação, relatou que o pedido de liberdade provisória feito durante a audiência de custódia na Superintendência da Polícia Federal em Salvador foi negado.

 

Segundo ele, a estratégia da defesa será analisar os materiais apreendidos e verificar a real participação do cliente nas investigações. Os quatro policiais presos foram encaminhados ao Batalhão de Choque da PM-BA em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), onde seguem à disposição da Justiça.