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Empresa busca investimento russo para tocar ferrovia Salvador-Feira de Santana

Por Francis Juliano

Foto: Reprodução / Intercidades

A empresa TIC Bahia continua no objetivo de tornar real a ferrovia Salvador-Feira de Santana. Na última quinta-feira (17), representantes da companhia, de origem feirense, estiveram em Brasília (DF) e se reuniram com o embaixador da Rússia, Alexey Labetskiy. O objetivo foi prospectar possíveis investidores para o projeto do modal, estimado em R$ 6,8 bilhões.

 

Ao Bahia Notícias, o engenheiro e sócio da TIC Bahia Danilo Ferreira disse que há possibilidades concretas de que empresas russas de tecnologia e de investimentos investam na ferrovia.

 

“Visitamos a embaixada da Rússia e tivemos uma proveitosa conversa com o embaixador, que demonstrou total interesse em avançar com o conhecimento dos projetos. A posição do embaixador é de que a Rússia tem interesse em investir em infraestrutura nacional”, disse o engenheiro ao BN. A visita foi acompanhada pelo sócio da empresa, Oswaldo Otan.

 

No meio, embaixador Alexey Labetskiy / Foto: Divulgação

 

Além dos investimentos, a TIC Bahia aguarda autorização do governo federal, mais precisamente do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), e da Agência Nacional de Transportes Terrestres [ANTT] para dar início ao projeto executivo, além da obtenção de licenças e desapropriações para, em seguida, começar as obras.

 

Pelo projeto inicial, a linha férrea transportará passageiros e cargas em um percurso de 98 quilômetros de extensão em um intervalo de 35 minutos, a uma velocidade que pode atingir até 160 km/h. Ao todo serão 10 paradas, 8 para passageiros e 2 para cargas.

 

A TIC Bahia é considerada autorizatária do projeto da ferrovia Salvador-Feira de Santana. Por isso, não vai precisar passar por concorrência [licitações], porém terá de bancar os custos do projeto e da obra, conforme prevê a Lei das Ferrovias, sancionada em 2021.

 

Ao poder público ficará apenas a responsabilidade em regular, fiscalizar e conceder as autorizações, sem a obrigação de investir diretamente na infraestrutura.