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Após abordagem a cliente negra, MP-BA recomenda Kalunga adotar medidas de prevenção ao racismo

Por Redação

Foto: Reprodução

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) recomendou à loja Kalunga, localizada no Shopping da Bahia, que adote medidas de prevenção ao racismo e realize ações para garantir a eficácia dos estatutos Nacional e Estadual da Igualdade Racial. A recomendação, de autoria da promotora Lívia Sant’Anna Vaz, foi apresentada na terça-feira (4).

 

O MP-BA afirma que a recomendação foi encaminhada após “preposto da loja ter abordado uma cliente negra, sem nenhum fundamento, submetendo-a a situação constrangedora e vexatória”.

 

A promotora orientou à Kalunga que, no prazo de 30 dias, elabore cronograma de programa de prevenção da discriminação racial para implementação ainda em 2023.

 

De acordo com Lívia Sant’Anna Vaz, o programa deverá contemplar a formação antirracista de todos os funcionários da loja; produção e veiculação de publicidade que valorize a diversidade étnico-racial da população brasileira, com ampla divulgação na loja e em suas redes sociais; produção e veiculação de cartilha educativa/informativa sobre enfrentamento ao racismo, com distribuição para todo o público interno, além de veiculação nas redes sociais da loja.

 

A recomendação também é para que, no prazo de 90 dias, a loja apresente ao Ministério Público censo étnico-racial de seus colaboradores, gestores e dirigentes. Além disso, que, nos próximos 120, apresente ao MP-BA plano de diversidade e inclusão étnico-racial que envolva impactos em sua composição e em suas práticas institucionais.