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Caetano Veloso acusa juiz de ser parcial em processo contra Osklen por uso indevido de imagem; entenda

Por Redação

Foto: Rafael Strabelli

Os representantes do cantor Caetano Veloso acionaram a Justiça do Rio de Janeiro acusando o juiz  Alexandre de Carvalho, da 1ª Vara Empresarial do TJ do Rio de ser parcial no julgamento da ação movida por eles contra a marca Osklen.

 

De acordo com o colunista Ancelmo Gois, do jornal 'O Globo', os advogados do artista alegam que a decisão que inocentou a Osklen no processo contra a empresa pelo suposto uso indevido do movimento Tropicalismo está "contaminada por convicções e opiniões pessoais, internas e subjetivas do julgador". 

 

Na petição para o pedido de suspeição, o cantor e os advogados listam uma série de sites e páginas seguidas pelo magistrado, classificadas como de "extrema-direita". Os advogados ainda citam que o juiz é seguidor de figuras como Olavo de Carvalho, Jair Bolsonaro e seus três filhos.

 

"O excepto (juiz) atuou verdadeiramente em favor de uma parte (os réus) ao invés de abrir a obrigatória fase probatória para esclarecimentos que, evidentemente, eram necessários a pedido do excipiente (autor), o que induz não apenas a nulidade da sentença, mas revela sua clara e evidente parcialidade".

 

A ação movida por Caetano, que tinha um pedido de indenização de R$ 1,3 milhão, acusa a marca de obter vantagem indevida com a imagem do cantor na campanha de verão chamada "Brazilian Soul", que teria feito referências ao músico e ao Tropicalismo.

 

O juiz decidiu que é "inviável" impedir que pessoas se inspirem no movimento artístico e reforçou que o próprio nome "Tropicália" não foi pensado por Caetano.