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Fifa analisa proposta que altera marcação do impedimento; entenda

Por Redação

Foto: Divulgação / Fifa

A Fifa estuda uma possível mudança na regra do impedimento. A informação foi divulgada pelo jornalista argentino Gastón Edul em publicação feita na noite desta segunda-feira (29). Segundo ele, a entidade avalia alterar o critério atual utilizado para a marcação da infração.

 

De acordo com a proposta em discussão, o impedimento passaria a ser caracterizado apenas quando o atacante estivesse completamente à frente do defensor no momento do passe. Assim, caso qualquer parte do corpo permitida para a finalização, como pé ou ombro, esteja alinhada ao zagueiro, o lance seria considerado legal.

 

O tema vem sendo debatido internamente na Fifa nos últimos anos e tem como um de seus principais defensores o ex-treinador Arsène Wenger, atual chefe de Desenvolvimento Global da entidade. O francês participa das discussões técnicas sobre possíveis ajustes nas regras do jogo.

 

A possibilidade de a mudança entrar em vigor já na Copa do Mundo de 2026 não está descartada. Segundo as informações, a proposta pode avançar nos próximos meses, a depender das avaliações dos órgãos responsáveis pela regulamentação.

 

Em 2020, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, afirmou que a entidade discutia alterações na regra do impedimento com o objetivo de reduzir interpretações extremamente precisas e tornar a aplicação da lei mais clara. Na ocasião, ele destacou que o debate não estava relacionado diretamente ao uso do VAR.

 

"As discussões estão acontecendo. Existem visões diferentes: os atacantes defendem uma regra mais aberta, enquanto os defensores preferem uma interpretação mais restritiva", declarou Infantino à época, ao comentar o tema.

 

Recentemente, o ex-árbitro espanhol Iturralde González afirmou, em entrevista ao jornal Carrusel Deportivo, que a proposta ganhou força dentro da Fifa. Segundo ele, a mudança será analisada em uma reunião anual que reúne 23 jogadores e 11 árbitros, sob a coordenação de Arsène Wenger. Caso seja aprovada nesse grupo, seguirá para votação na assembleia geral prevista para fevereiro.

 

Até o momento, a Fifa não confirmou oficialmente se ou quando a alteração será implementada.