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BN na Bola #56: Ratto analisa cenário da Seleção Brasileira de Basquete: "Competitividade muito grande"

Por Thiago Tolentino

Foto: Igor Barreto/Bahia Notícias

Durante o episódio #56 do BN na Bola, que foi ao ar na última terça-feira (6) no canal do Bahia Notícias, o momento da seleção brasileira masculina de basquete foi tema de debate entre os repórteres Thiago Tolentino e Beatriz Santos, com a participação de André Ratto, ex-jogador e atual coordenador técnico do Bahia no Basquete. O bate-papo abordou os obstáculos enfrentados pelo Brasil para se firmar entre as grandes potências do cenário mundial, especialmente em competições como os Jogos Olímpicos.

 

De acordo com Ratto, a principal desvantagem da seleção brasileira em relação a outros países está na baixa competitividade entre os times das Américas, o que contrasta com o cenário europeu. "Na Europa, vários países têm o basquete desenvolvido e jogam bastante entre si, então a competitividade é muito grande. Isso já é um ponto a favor das seleções de lá", pontuou.

 

Ainda assim, ele defende que a distância entre as seleções não é tão grande quanto parece: "A diferença entre ficar em 11º, 12º ou brigar por medalha é um detalhe. Às vezes é um lance livre errado, uma bola no fim que escapa. Isso muda tudo". Segundo ele, é possível ir do céu ao inferno em um torneio com apenas uma jogada decisiva: "Se você ganhar esse jogo, pode brigar por medalha; se perder, vai disputar posições do meio da tabela."

 

O ex-atleta também relembrou que, em um passado recente, o Brasil chegou a ter uma geração promissora com até sete ou oito jogadores na NBA.

 

"Ali em 2006 e 2010, tínhamos Nenê, Anderson Varejão, Leandrinho, entre outros. Mas aí cruzamos com a Argentina numa fase decisiva. Era o jogo que definiria se o Brasil brigaria por medalha. Perdemos, e ficamos de fora", relembrou.

 

Outro ponto destacado foi a força atual dos Estados Unidos, que passaram a enviar suas principais estrelas da NBA para os torneios internacionais. “Antes eles não mandavam os melhores, hoje mandam. A chance de vencer os EUA é mínima. Então, as metas viram disputar prata ou bronze. E mesmo assim é difícil."

 

Por fim, ele avaliou que, para o Brasil dar o próximo passo, é necessário investir em mais jogos de alto nível na região: "A gente precisa melhorar essa competitividade nas Américas. Não adianta sempre ficar no ‘quase’. É preciso chegar e confirmar no momento certo."

 

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