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Entrevista

Diego Brito indica preocupação com frota e aponta “última milha” como desafio no trânsito de Salvador

Por Paulo Dourado

Foto: Alana Dias / Bahia Notícias

O superintendente de Trânsito de Salvador (Transalvador), Diego Brito, comentou sobre a preocupação da pasta com o crescimento da frota de veículos na capital baiana. Segundo ele, Salvador já conta com mais de 1,2 milhão de veículos, sem considerar os carros que vêm da região metropolitana e circulam diariamente pela cidade. Para lidar com esse desafio, o prefeito Bruno Reis (União), em parceria com a Transalvador, tem implementado medidas para melhorar a mobilidade urbana.


"Temos uma frota de mais de 1.200.000 veículos, além dos da região metropolitana, que também transitam em Salvador diariamente. O prefeito Bruno Reis e a prefeitura, junto com a Transalvador, têm investido em novos sistemas viários e na criação de viadutos", explicou.

 

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O superintendente citou obras que já foram ou serão entregues para melhorar o trânsito em pontos críticos da cidade.

 

"Na região do Iguatemi e da rodoviária, será inaugurado até o final do ano um viaduto que vai ligar a Avenida Antônio Carlos Magalhães (ACM) à rodoviária. Já inauguramos o viaduto do Duda Mendonça, antes da rótula, que eliminou a necessidade do retorno embaixo do viaduto da rótula. Ainda neste mês ou no início do próximo, será aberta a alça que permite acesso direto da Barro Reis ao Bonocô, o que deve aliviar o trânsito embaixo do viaduto da Rota do Abacaxi", detalhou.

 

Diego Brito também destacou a importância do transporte público como solução para o aumento da frota de veículos, seguindo o exemplo de outras cidades do mundo.

 

"O pensamento, em várias cidades do mundo, é devolver as ruas para os pedestres. Isso significa investir em transporte coletivo e sustentável, para que o trânsito e a circulação de veículos diminuam", afirmou.

 

Ele ressaltou a necessidade de melhorar a qualidade do transporte público para incentivar o uso pela população.

 

"Primeiro, é preciso melhorar o transporte público. Com o metrô e os novos ônibus elétricos, o sistema tem que ser confortável e seguro para que a população queira usar", disse.

 

Por fim, o superintendente falou sobre a dificuldade da chamada "última milha", isto é, o trecho final do deslocamento, que muitas vezes leva o usuário a optar por motoristas por aplicativo para evitar múltiplas baldeações.

 

"Tem uma questão da última milha. Hoje, motoristas de Uber e Uber Moto conseguem fazer esse trajeto, porque as pessoas não querem pegar dois ônibus, o metrô, fazer a integração e ainda andar. Esses ônibus não chegam na porta da casa delas, enquanto o Uber ou a moto chegam. Então, é preciso pensar em como a pessoa vai ser deixada no ponto e chegar em casa a um, dois, três quilômetros de distância", concluiu.

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