A NECESSÁRIA QUALIFIÇÃO DAS ASSESSORIAS NA AL
É justa a comemoração do projeto de lei na Assembléia que põe fim ao nepotismo de até terceiro no Legislativo, Judiciário e no Executivo (e que deve ser votado esta semana). Contudo, há um aspecto que os nobres deputados talvez estejam pondo de lado. É a qualificação técnica de seus assessores. Como se sabe, a Casa há pouco tempo baixou resolução extinguindo a exigência de nível superior para alguns cargos. Economista, geógrafo, agrônomo, estatístico, sociólogo, contabilista e jornalista, por exemplo, podem ser substituídos por qualquer correligionário de deputados, mesmo que tenha apenas o nível médio de ensino. O assunto é seriíssimo porque são esses assessores de nível médio que, geralmente, municiam os mandatos dos parlamentares. O resultado é imediato: o nível raso da maioria das intervenções no plenário daquela Casa.
