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Clima entre Senado e Messias “esfria” e indicado ao STF pode ganhar votos do PL

Por Redação

Foto: Marcelo Camargo / EBC

A semana passada teria terminado bem sobre a relação entre o advogado-Geral da União, Jorge Messias, indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF), e o Senado, conforme avaliações de caciques partidários e líderes do governo. Até então, existia um clima de tensão desde a indicação do AGU, pois havia a expectativa dos senadores que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicasse o ex-presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

 

Conforme informações publicadas pela Folha de São Paulo, avaliação das lideranças é de que ele conseguiu furar resistências em bancadas antes refratárias, incluindo a do PL. Um dirigente da legenda calcula que o indicado de Lula terá 6 dos 15 votos da bancada. Também há previsão de ao menos 3 votos no PP e maiorias no MDB e PSD.

 

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Outro fator que pesa a favor é o fato de ser evangélico, o que seria visto como algo mais relevante do que o esquerdismo dele por senadores que seguem a religião. O fato de ter sido endossado pelo presidente do Conselho Federal de Medicina também deve ajudar entre os conservadores.

 

O adiamento da sabatina para fevereiro é visto como uma chance de ampliar mais a margem de segurança.

 

A escolha de Messias abalou a relação do governo Lula com o atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que era o principal aliado do petista dentro do Congresso e fazia um contraponto com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), com quem o Planalto vive uma relação de desconfiança.

 

Alcolumbre defendia a indicação de Rodrigo Pacheco. Após dias de atritos públicos, o presidente da República tem dito a aliados que pretende encontrar com Alcolumbre para conversar e acertar a relação. Na sexta-feira (5), o presidente do Senado fez um agradecimento público ao petista e deu sinal de abertura para uma trégua.

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