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Homem reencontra pai desaparecido após mais de 20 anos de busca

Por Redação

Foto: Reprodução/TV Globo/Fantástico

Um encontro casual em um minimercado de Londres, em uma noite comum de segunda-feira, mudou drasticamente o rumo da vida de Oliver Archer, um educador físico de 21 anos. Após anos tentando descobrir o paradeiro de seu pai, com quem não tinha contato desde a infância, Oliver o reconheceu em uma das coincidências mais surpreendentes da capital inglesa.

 

Oliver, que mora em Londres e foi criado apenas pela mãe, baseava sua busca em poucas, mas valiosas, pistas: o primeiro nome do pai, sua altura e sua origem em Istambul, na Turquia. "Eu cresci pensando muito nele. Minha mãe evitava falar sobre o assunto, mas sempre dizia coisas boas", contou Oliver.

 

Desde a adolescência, Oliver vasculhava portais de internet, tentava testes de DNA e chegava a frequentar restaurantes e barbearias da comunidade turca em Londres na esperança de um encontro. Nenhuma dessas tentativas teve sucesso.

 

Aos 18 anos, ele retornou à região onde nasceu, na capital britânica, após morar em outras cidades como Kent e Kingston. O que Oliver não sabia era que seu pai, que havia passado um período na Turquia, também havia voltado para Londres, colocando-os na mesma cidade.

 

O ponto de virada aconteceu em uma segunda-feira, por volta das 21h30, em um minimercado local. Oliver estava no caixa para postar encomendas quando o sistema travou, permitindo que um homem passasse à sua frente. O estranho falava turco ao telefone, uma coincidência que imediatamente chamou a atenção do jovem.

 

Após trocarem algumas palavras, veio o primeiro sinal: o homem tinha o mesmo primeiro nome do pai de Oliver. Sentindo uma onda de adrenalina, Oliver notou semelhanças físicas. Antes que o homem saísse, Oliver o abordou, pedindo uma conversa do lado de fora.

 

“Pode parecer meio aleatório, mas fica à vontade para ir embora se nada disso fizer sentido”, disse Oliver ao se apresentar.

 

A partir daí, as dúvidas se dissiparam rapidamente. O homem se lembrou de uma mulher com o mesmo nome da mãe de Oliver, mencionou a rua onde ela morava e citou a tia e os irmãos do jovem.

 

“Desculpa toda pressão… acho que sou seu filho”, declarou Oliver. A reação do pai foi de calma e acolhimento: “Não, não. Pare de pedir desculpas. Estou muito feliz que você tenha me parado”.

 

Dias depois, pai e filho marcaram o primeiro encontro formal. Segundo Oliver, o pai confirmou que sabia de sua existência, mas não havia conseguido manter contato. Ao ouvir a história do jovem e perceber a semelhança física entre eles, não questionou a paternidade.

 

Para Oliver, o momento representava mais do que um reencontro: era a chance de encerrar um ciclo e iniciar um novo, livre de mágoas. "Naquele momento, eu não queria abrir espaço para ressentimento, acusações nem cobrar respostas. Queria olhar para aquele homem com empatia e entender os motivos dele antes de pensar nos anos de ausência”, concluiu o jovem.

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