Promotora de Paris afirma que furto no Museu do Louvre foi obra de organização criminosa
Por Redação
A promotora de Paris, Laure Beccuau, afirmou nesta quinta-feira (23) que o furto de joias no Museu do Louvre foi planejado e executado por uma organização criminosa altamente preparada. Segundo ela, o grupo demonstrou “planejamento, audácia e precisão” durante a ação.
Em entrevista ao jornal Ouest-France, Beccuau destacou que há “marcos claros de uma organização”, indicando que o crime foi meticulosamente arquitetado.
As autoridades francesas já coletaram impressões digitais de mãos e pés, além de mais de 150 amostras de DNA no local. Foram também apreendidos objetos deixados pelos assaltantes, como capacetes, luvas e coletes, que estão sendo periciados.
Apesar do avanço nas investigações, a promotora alertou que os resultados não serão imediatos.
“As análises exigem prazos, mesmo que sejam prioritárias para os laboratórios”, disse.
A polícia analisa imagens de câmeras públicas e privadas, incluindo rodovias, bancos e empresas, para identificar o trajeto percorrido pelos criminosos após a fuga.
Cerca de 100 agentes da Brigada de Repressão ao Banditismo (BRB) e da Jurisdição Especializada Inter-regional (Jirs) de Paris participam da investigação, com apoio da Justiça francesa.
Beccuau afirmou ainda que acredita que a ampla cobertura midiática pode ajudar na recuperação das joias e na captura dos suspeitos.
“Quero ser otimista, e é essa esperança que os investigadores também mantêm. Daí sua mobilização absoluta e intensa”, declarou.
