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Presidente do PL admite plano golpista, enquanto Tarcísio articula perdão em Brasília

Por Redação

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Ao mesmo tempo, em que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, se torna o primeiro aliado de Jair Bolsonaro a admitir publicamente que houve um planejamento de golpe de Estado, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), parte para Brasília com uma missão oposta: tentar viabilizar no Congresso Nacional um projeto de anistia ao ex-presidente.

 

A movimentação acontece em um momento delicado para a base bolsonarista. Jair Bolsonaro foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e três meses de prisão por sua participação em uma tentativa de ruptura institucional. A sentença histórica é vista como um divisor de águas para o futuro político do ex-presidente e de seus aliados mais próximos.

 

Durante um evento no interior de São Paulo, no último sábado (13), Valdemar Costa Neto surpreendeu ao reconhecer que "houve, sim, um planejamento de golpe", e embora tenha feito críticas à decisão do STF, afirmou que ela "precisa ser respeitada". A fala causou desconforto entre os aliados mais próximos de Bolsonaro, que até então evitavam reconhecer qualquer intenção golpista.

 

Em sentido contrário, o governador Tarcísio de Freitas está com viagem marcada para Brasília nesta segunda-feira (15). De acordo com a agenda oficial, ele pretende se reunir com parlamentares para tentar destravar o avanço do projeto de anistia. A missão é vista como um esforço para manter viva a influência política de Bolsonaro e mitigar os efeitos da condenação.

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