Oprah Winfrey é acusada de bloquear fuga em Mauí, mas libera estrada após alerta de tsunami
Por Redação
Oprah Winfrey foi alvo de críticas nas redes sociais na noite desta terça-feira (29) após ser acusada de dificultar a evacuação de moradores da ilha de Mauí, no Havaí, durante alertas de tsunami. Segundo internautas, a apresentadora teria mantido fechada uma estrada privada que atravessa sua propriedade, impedindo o acesso de pessoas que buscavam refúgio em áreas mais altas.
Em resposta, um porta-voz da apresentadora negou as acusações e afirmou que a propriedade foi liberada em coordenação com autoridades locais e com a Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA). “Assim que ouvimos os alertas de tsunami, contatamos as autoridades locais e a FEMA para garantir que a estrada fosse liberada. Quaisquer relatos em contrário são falsos”, afirmou a equipe de Oprah. Ainda segundo o comunicado, o tráfego no local está sendo controlado para permitir a passagem de até 50 veículos por vez.
Os alertas foram emitidos após um terremoto de magnitude 8,8 atingir a Península de Kamchatka, na Rússia, acionando protocolos de emergência em diversos países do Pacífico, incluindo os Estados Unidos. Em Mauí, moradores relataram dificuldades para deixar a região devido ao congestionamento nas vias públicas e à suposta negativa de liberação da estrada pertencente a Oprah.
A estrada, embora localizada em uma área privada, já havia sido liberada anteriormente em situações de emergência, como durante os incêndios florestais de 2019 e 2023. As autoridades confirmaram que a via está aberta, o que também foi reforçado por notas da comunidade nas redes sociais e por informações do Departamento de Polícia de Mauí.
O governador do Havaí, Josh Green, afirmou em coletiva que ainda não foram registradas ondas com impacto significativo. “Esperamos levar pelo menos duas a três horas até podermos dizer ‘tudo limpo’. Até agora, no momento, tudo bem”, declarou.
Até o momento, nenhum dos países afetados pelo alerta de tsunami registrou mortes. As autoridades locais seguem monitorando a situação.
