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Jovem é estuprada em casa por eletricista terceirizado após acionar religação de luz no PR

Por Redação

Foto: Arquivo / Agência Brasil

Uma jovem de 18 anos foi estuprada dentro da própria casa, após acionar a concessionária de energia elétrica por estar sem luz. O caso aconteceu em 30 de maio, em Ponta Grossa, no Paraná, e foi divulgado pelo g1 nesta quarta-feira (9), após o término do inquérito. A vítima foi estuprada por um eletricista terceirizado da Companhia Paranaense de Energia (Copel). 

 

A denúncia chegou à delegada Cláudia Krüger horas depois, por e-mail. Na mensagem, a jovem relata o caso e disse que ficou em choque, sem saber o que fazer, destacando que a relação não foi consensual.

 

"Um dos moços que veio me roubou um beijo e me levou para o porão, porque ia procurar uma ferramenta lá. Só que, nisso, ele já foi querendo fazer algo a mais. No momento eu fiquei em choque, sem saber o que fazer, houve penetração [...], eu não queria aquilo, mas não consegui falar na hora. Depois de alguns segundos eu falei pra ele parar porque fiquei com medo de engravidar, daí ele parou e a gente subiu pra casa", diz o trecho divulgado do e-mail.

 

A vítima foi até a delegacia para formalizar a declaração no dia 9 de junho. O indiciamento do suspeito, por sua vez, veio nesta segunda-feira (7). Segundo a delegada, a vítima completou 18 anos de idade recentemente e mora com a avó idosa.

 

"Depois do ato ela ficou quieta. Foi quando os prestadores de serviço foram embora que ela contou para a avó", relata Krüger. De acordo com a delegada, o homem não foi preso porque a denúncia não foi oficializada a tempo de ser enquadrada como flagrante. Ela também afirma que não se descarta a solicitação de prisão preventiva ou temporária durante o processo.

 

Segundo o g1, testemunhas corroboram a versão da vítima e tanto a Copel quanto a empresa terceirizada colaboraram com as investigações e auxiliaram na identificação do suspeito. O nome do funcionário e o da empresa não foram revelados. 

 

Em nota, a Copel disse que oficiou a empresa terceirizada sobre a acusação assim que recebeu a denúncia e solicitou apuração a respeito.

 

"No mesmo dia 6 de junho, a Copel procurou a Delegacia da Mulher em Ponta Grossa para se colocar à disposição e colaborar na investigação. A empresa terceirizada comunicou a Copel que o funcionário acusado foi desligado dos seus quadros. O assunto segue com as autoridades policiais", complementa a Companhia.

 

Com a conclusão do inquérito, o caso foi encaminhado ao Ministério Público, que agora avalia se oficializa, ou não, a denúncia criminal contra o suspeito. Para o crime de estupro, o Código Penal prevê pena de até 10 anos de prisão. As informações são do Bahia Notícias.