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Ronnie Lessa e Cristiano Girão são condenados por duplo homicídio ocorrido na Gardênia Azul

Por Redação

Foto: Reprodução/TJRJ

O ex-PM Ronnie Lessa e o ex-vereador Cristiano Girão foram condenados por um duplo homicídio ocorrido em 2014, na Gardênia Azul, no Rio de Janeiro.

 

O julgamento ocorreu na tarde desta quarta-feira (21), no 3º Tribunal do Júri, comandando pela magistrada Tula Correa de Mello. Pela decisão, Lessa cumprirá 90 anos de prisão e Girão 45 anos, ambos em regime fechado e sem direito a recorrer em liberdade. Os dois, que já estão presos, devem cumprir 30 anos de cadeia, que é a pena máxima admitida no país.

 

Conforme a acusação, Lessa teria sido contratado por Girão para matar um adversário, o ex-policial André Henrique da Silva Souza, conhecido como Zóio. A vítima e sua mulher, Juliana Sales Oliveira, foram executados em uma emboscada. O casal estava num carro em movimento quando foi alvo dos disparos, feitos de outro veículo. Girão, que também é ex-bombeiro, é suspeito de comandar uma milícia na comunidade de Gardênia Azul, onde o crime ocorreu.

 

A decisão aponta que "os crimes foram cometidos por recurso que impossibilitou ou dificultou a defesa da vítima, visto que foram atacadas de inopino no interior do automóvel, fato que as privaram de qualquer chance de defesa e/ou fuga". 

 

"Isso por si só se trata de tamanha desproporcionalidade em relação às vítimas desarmadas, além de demonstrar-se uma afronta direta ao Estado do Rio de Janeiro organizações criminosas terem em sua posse armas de grosso calibre, utilizadas em contexto de guerras como da Ucrânia e Rússia, utilizando-as para o cometimento de intuitos criminosos, os integrantes dessa organização criminosa não temem a atuação do Estado e dos órgãos de segurança pública, e agem com o nítido intuito de causar temor generalizado na população, nas testemunhas do crime e de fatos correlatos, ainda afrontam a própria existência do Estado Democrático de Direito e dos Três Poderes do Estado Fluminense, diante do nítido desprezo pelas instituições e da crença desmedida na impunidade", diz outro trecho da sentença.

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