Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

"Não pouparemos profissional que queira manchar a imagem da segurança pública", diz Jerônimo após execução de adolescente em Salvador

Por Victor Hernandes / Gabriel Lopes

Foto: Victor Hernandes / Bahia Notícias

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), afirmou na manhã desta quarta-feira (4), que os profissionais que tentarem manchar a imagem da segurança pública não serão poupados de medidas legais.

 

A fala do gestor estadual ocorre após a divulgação de imagens que mostram um policial militar suspeito de executar um adolescente de 17 anos na madrugada de domingo (1°) em Salvador.

 

"Meus sentimentos aos familiares, amigos e parentes, independente se é uma morte ou se é um grau avançado de um ferimento físico ou psicológico. Depois, dizer que a determinação minha, junto ao secretário Marcelo [Werner], que apure todos os casos e não deixe impune. Nós defendemos a tropa, eu confio na tropa, mas nenhum pode manchar a farda, nem da Polícia Militar, nem da Polícia Civil, nem de Bombeiro, nem de DPT. Está determinado as investigações para ver se a corregedoria recebe as denúncias que foram necessárias, terá direito de defesa, ele junto com seus advogados, mas nós não pouparemos qualquer profissional que queira manchar a imagem da segurança pública", disse.

 

Jerônimo também reforçou o compromisso firmado pelo Estado para adesão a um programa de acompanhamento psicológico aos profissionais da segurança pública.

 

"Ultimamente, nós estamos vendo isso não só na Bahia, mas em outros estados, e nós também investimos, eu e o secretário Marcelo, nós fomos a Brasília com o ministro Ricardo Lewandowski, e ali nós assinamos um termo de compromisso. Ele esteve aqui, assinamos novamente aqui e assinamos um termo de compromisso para adesão a um programa de acompanhamento psicológico a todos os profissionais da segurança pública. Vocês sabem que é uma profissão muito densa, e a gente tem que julgá-los no sentido que a lei tem que fazer, mas também nós temos que dar um amparo de condições de trabalho, de condições de salário e também nas condições psicológicas", disse.

 

O caso questionado pela imprensa foi divulgado no início da semana. Imagens registradas por uma testemunha mostra o momento em que dois homens que estavam rendidos são baleados no Alto de Ondina.

Compartilhar