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Wagner aponta para "ruído de comunicação" sobre presença do MST em evento com Lula

Por Mauricio Leiro

Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias

O senador Jaques Wagner (PT) ponderou que a dificuldade do MST estar presente no evento em Salvador, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi um "ruído de comunicação". Presente na filiação de Ronaldo Carletto ao Avante, neste sábado (13), Wagner minimizou o caso. 

 

"Nenhum desentendimento. Respeitando profundamente. Foi um ruído de comunicação, se bota esse ou outro. Não tem contraposição. Lula respeita o movimento, a gente do governo tem que se relacionar com todos, não só o MST, assim como o agronegócio. Foi só ruído de comunicação, falei com Valmir ontem, sem problema", explicou ao Bahia Notícias. 

 

Wagner indicou também que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) irá até São Paulo para um evento ligado ao movimento. "Acho que amanhã Jerônimo vai a São Paulo, uma grande venda da agricultura familiar. A maior [feira] feita no país", disse.

 

CRÍTICAS À ELETROBRAS

O senador ponderou também, durante sua passagem no evento, para a revisão da privatização da Eletrobras. Ao Bahia Notícias, Wagner sinalizou que a forma  como foi feita, a movimentação foi "criminosa".

 

"Nignuem está falando que está contra o que foi feito, mas a forma. Não me parece razoável que alguém que tenha 42% de participação do capital, tenha 10% de votos do conselho. Não me parece razoável escrever, é um texto criminoso, se o governo quiser comprar, terá que pagar 3 vezes mais do que alguém que tenha feito oferta privada. É criminoso", disse.

 

"Não tem briga ideológica, mas não somos otários, o povo brasileiro. A regra imposta é um absurdo. É contra isso que estamos levantando, na justiça. Não há violência contra o processo democrático. Se alguém acha razoável que o governo topa pagar três vezes o valor. É brincadeira", completou.