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Operação cumpre mandados contra envolvidos em irregularidades no Hospital Santa Clara, em Salvador

Por Redação

Foto: Divulgação / MP-BA

Suspeitos no envolvimento em irregularidades no Hospital Santa Clara são alvo da 'Operação Pandemia', deflagrada pelo Ministério Público da Bahia na manhã desta quarta-feira (14), em Salvador e cidades do interior do estado. 

 

De acordo com o MP, a contratação, realizada em agosto de 2020, foi destinada pela Prefeitura de Salvador para atendimentos de pacientes com Covid-19 na unidade de saúde. O contrato, estimado em um total de R$ 18,6 milhões, teve por objeto a prestação de serviços relacionados ao tratamento ambulatorial e à internação durante a pandemia do coronavírus. A prefeitura pagou efetivamente à contratada valor superior a R$ 1,5 milhão.

 

Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e profissionais de sete investigados, sendo quatro na capital, dois em Lauro de Freitas, três em Feira de Santana e dois em Teixeira de Freitas, na Bahia; dois mandados de busca e apreensão no Município de São João D'Aliança, no estado de Goiás; e um em Brasília. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal Especializada da Comarca de Salvador. Foram apreendidos celulares, pendrives, computadores e documentos. 

 

Segundo as investigações, a contratação resultou em prejuízo financeiro para o município de Salvador e em desassistência à saúde da população, já que valores destinados à aquisição de insumos e medicamentos foram desviados pela entidade contratada, propiciando o enriquecimento de investigados em detrimento da saúde das pessoas atendidas no hospital e dos profissionais que trabalharam no local.

 

O objetivo foi coletar indícios que comprovem o envolvimento em um esquema de desvio de recursos públicos, por meio da contratação de entidade fantasma, sem capacidade técnica ou profissional para a prestação dos serviços, contando, inclusive, com a participação de um vereador de Salvador. As pessoas físicas e jurídicas estão sendo investigadas pelo MP pelas práticas de modificação ou pagamento irregular de contrato administrativo, além dos crimes de peculato, associação criminosa, e lavagem de dinheiro.
 

A operação contou com o apoio da a Força-Tarefa de Combate a Grupos de Extermínio e Extorsão da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, coordenada pela Corregedoria-Geral; da Polícia Rodoviária Federal da Bahia (PRF-BA) e dos Gaecos do Ministério Público de Goiás (MPGO) e do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT).  Houve a participação de 12 promotores de Justiça. 

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