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ACM Neto critica redução no número de policiais nos 16 anos de PT na Bahia

Foto: Divulgação

A redução do contingente de policias na Bahia nos últimos 16 anos foi duramente criticada pelo pré-candidato a governador ACM Neto (União Brasil), nesta terça-feira (14). De acordo com o ex-prefeito de Salvador, esse período que Partido dos Trabalhadores (PT) esteve no comando do executivo deixará de legado para o estado a diminuição das tropas e o título de campeão de assassinatos no Brasil desde 2017.

 

“Em 2006, a Bahia tinha na sua tropa 31 mil policiais. Hoje, tem 29 mil. Nesses 16 anos que as cidades cresceram, a população do estado cresceu e os problemas se multiplicaram. O tráfico chegou tomando conta de tudo. No entanto, a quantidade de policiais caiu em termos absolutos. Esse é um retrato de como o PT conduziu a segurança da Bahia”, ressaltou o pré-candidato em entrevista à rádio Sauípe FM, de Mata de São João.

 

ACM Neto lembrou ainda que mais da metade das cidades baianas contam apenas com dois polícias e que estes ainda sofrem com a falta de estrutura nas bases.  “Hoje, mais de 290 cidades têm apenas dois policiais, que trabalham em esquema de revezamento. Delegacias estão caindo aos pedaços, sem delegados. Aí a consequência, infelizmente, é que o terror tomou conta da Bahia”, disse.

 

Com o objetivo de buscar mais ideias para fortalecer o policiamento no estado, o pré-candidato ao governo falou que vai fazer uma visita aos estados de Minas Gerais, Goiás e São Paulo, que estão sendo exitosos no combate à criminalidade. As viagens estão programadas para o mês de julho. 

 

Para Neto, outro problema que culmina nos altos índices de morte e insegurança na Bahia é a falta de atenção à educação, tendo em vista que o estado teve o pior desempenho do Brasil no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) para o ensino médio.

 

“Infelizmente, depois de 16 anos no governo da Bahia, o legado do PT, infelizmente, é nos deixar no último lugar na qualidade de ensino do Brasil. O tempo perdido se agravou com a pandemia, porque os alunos da rede estadual ficaram praticamente dois anos sem aulas. E agora, com a retomada, não existe um plano de educação à distância ou de complementação do ensino no contraturno. Não existe nenhuma estratégia para recuperação do conteúdo que não foi dado. Pelo contrário, o que a gente vê na Bahia é a aprovação automática. O colégio vai lá e carimba ‘aprovado’ sem que o aluno tenha aprendido de verdade”, reforçou Neto.
 

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