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Calçadão de Pituaçu terá mais de 3,9 km de extensão e grandes quiosques; veja detalhes

Por Bruno Leite

Foto: Divulgação / FMLF

A presidente da Fundação Mário Ferreira Leal (FMLF), Tania Scofield, detalhou nesta sexta-feira (10) o projeto da nova Orla de Pituaçu, que vai fazer com que áreas de Patamares sejam desapropriadas. A obra vai incluir um calçadão, como antecipou o prefeito Bruno Reis (UB), e quiosques maiores que os outros que margeiam a faixa de areia da capital.

 

"Começa ali praticamente na entrada da Avenida Jorge Amado e vai até a terceira ponte. São 3,9 km de orla", descreveu Tania ao Bahia Notícias. De acordo com ela, uma parte da Avenida Octávio Mangabeira será desviada no sentido Barra-Itapuã.

 

Com a alteração, os dois sentidos da via serão paralelos. "Duzentos metros depois das quadras de tênis a gente desvia no sentido Barra-Itapuã e ela passa a ser paralela, praticamente colada, ao outro sentido Itapuã-Barra", explica a dirigente da fundação, que foi responsável pela elaboração da obra.

 

A ideia da gestão é de que a urbanização inclua a construção de ciclovias, pista para caminhada, quadras de esportes e outros equipamentos de uso público.

 

"Deixa toda aquela área livre, urbanizada. Teremos uma grande área de Orla, além do que aquele canteiro central, que são áreas de particulares, vai ter um grande ganho porque eles vão ter uma área livre, sem uma via de velocidade", disse Scofield. 

 

A previsão é de que o calçadão a ser pavimentado terá 20 metros de largura, com pontos comerciais, explicou: "Serão grandes quiosques que a gente projetou especialmente para o projeto e foi daí que veio as desapropriações".  

 

Segundo o prefeito, em coletiva na manhã desta sexta, o local poderá passar a ser o espaço de realização do próximo Carnaval (leia aqui). À imprensa, ele afirmou que a decisão está sendo acertada com as entidades envolvidas.

 

“O grande trecho de orla será o grande calçadão. Tomando conhecimento disso, o trade do Carnaval, em conversa com o Comcar, ficou de elaborar um projeto. O Comcar aprovando, vão submeter à prefeitura, e aí nós vamos avaliar. Não há nenhuma decisão. O projeto ainda não foi apresentado. A prefeitura não tem nenhuma decisão sobre o assunto. Não estamos analisando, mas é uma possibilidade concreta e real”, destacou.

 

A medida publicada na edição de quinta-feira (9) do Diário Oficial do Município prevê a desapropriação de um território que engloba 22 áreas de terrenos, que somadas dão um total de 74.580,80m² (saiba mais aqui).

 

O presidente da Saltur, Isaac Edington, explicou que as propostas são muitas e o diálogo ainda é incipiente, mas que uma mudança esperada para 2023 só ocorrerá se for para valorizar a festa. Para o presidente, a mudança do circuito se justificaria pelo aspecto do conforto dos foliões, além de uma melhor aplicação de estratégias do ponto de vista da Segurança Pública (veja aqui).

 

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