Bruno Reis volta a criticar paralisação dos rodoviários: 'Injustiça com a prefeitura'
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), voltou a criticar, nesta sexta-feira (21), a paralisação que os rodoviários fizeram em duas garagens de ônibus (reveja aqui). Na avaliação do gestor, os trabalhadores cometeram "irresponsabilidade e uma injustiça com a prefeitura".
"Eu fazia uma reflexão sobre o que fizeram ontem, cometeram uma irresponsabilidade e uma injustiça com a prefeitura. Poderiam ter tido a consideração de dizer que iam fechar duas garagens e a prefeitura montar uma operação especial para atender a demanda. Não avisam, fecham a garagem e impedem que as pessoas cheguem a seus trabalhos, sofrem nas ruas e inclusive contribuem para agravar a crise do transporte público. No final do mês se as empresas não tiverem condições de pagar os trabalhadores, não venham também culpar a prefeitura e o prefeito", disse Reis durante conversa com a imprensa na manhã desta sexta (21).
"Injustiça porque todos sabem que desde o primeiro momento eu me envolvi pessoalmente, só saiu o acordo porque a prefeitura se dispôs a reconhecer créditos para indenizar os trabalhadores, eu tive que pessoalmente redigir um acordo para que a empresa pudesse indenizar os trabalhadores, forçamos eles a disponibilizar", acrescentou.
Ainda segundo Bruno Reis, questões burocráticas e legais entre a empresa e o sindicato estão impedindo o avanço na questão. O prefeito também revelou que o sindicato pediu ajuda da prefeitura para conseguir compradores para o terreno, para resolver os problemas com o encerramento da operação da CSN.
"Querem que o prefeito faça mais o quê? Eu venho dando uma cesta básica por mês para os trabalhadores. Não há mais o que ser feito, não é fechando garagem que vai chamar a atenção de empresários que não tem compromisso", finalizou.
A PARALISAÇÃO
Funcionários do transporte de Salvador realizaram uma paralisação para cobrar os direitos dos funcionários que eram ligados ao antigo Consórcio Salvador Norte (CSN). A paralisação ocorreu nas garagens da empresa Plataforma, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, e OTTRANS, em Campinas de Pirajá.