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Com modal de volta ao debate, Planmob projeta 13 teleféricos em Salvador até 2049

Por Mauricio Leiro

Bruno Reis e Geraldo Jr. em visita ao México - Foto: Reprodução / Instagram

Com o retorno do tema, trazido e visitado pelo prefeito Bruno Reis após sua ida ao México (veja aqui e aqui), os teleféricos podem estar de volta a Salvador, ou não. De acordo com o Plano de Mobilidade de Salvador (Planmob), para um sistema de locomoção urbano sustentável, estão planejados até 2049 para 13 teleféricos na capital baiana. O porém: o início estimado do projeto era 2018. Portanto, há um atraso de quase três anos para o pontapé nas intervenções.

 

Com as propostas revisadas em 2018, o projeto apresentado para Salvador compreende 13 teleféricos com um total de 22,5 km de extensão. O maior teria 3,1 km e estaria localizado nas proximidades da estação de metrô do Detran/Iguatemi. Já o mais curto ficaria na região central da capital baiana e teria 920m de extensão. Os bairros contemplados seriam Brotas, Iapi, Pernambués, Sussuarana, Castelo Branco, Boa Vista de São Caetano, Alto do Cabrito, Plataforma, Escada, Praia Grande, Fazenda Couto, Centro e Comércio. 

 

Foto: Planmob

 

Além disso, segundo o Planmob, os equipamentos envolveriam "altos valores de investimentos" e deveriam ser consolidados a partir dos Planos de Bairros. "Estima-se que a implantação dos teleféricos em Salvador seja um subprograma de longo prazo", acrescenta o projeto. O valor total planejado para os investimentos seria de R$ 1,4 bilhão. 

 

O sistema é adequado para o transporte de passageiros em áreas com grande densidade ocupacional e com topografia específica, como a de Salvador. "Tem baixa capacidade de transporte (da ordem de 3.000 passageiros/ hora/ sentido) e sua implantação requer pouca desapropriação", diz parte do plano. 

 

Foto: Planmob

 

Em 2018, a Câmara de Vereadores aprovou o projeto do Planmob, que permitiu que a prefeitura orientasse as políticas públicas de mobilidade da capital por meio de decretos (relembre aqui). O Palácio Thomé de Souza, através da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), assinou o contrato de análise com o Consórcio TTC-Oficina em 2017.

 

EXEMPLOS PARA ALÉM DO MÉXICO

No Planmob, um dos exemplos citados é a cidade de Medellín, Colômbia. Um dos motivos para a instalação dos teleféricos na cidade seriam os "grandes benefícios sociais", numa configuração que conta com três linhas, 10,7 km de extensão e 309 gôndolas, e é integrado ao metrô.

 

"Esse sistema possui uma capacidade de transporte de 1.500 passageiros por hora a uma velocidade de 18 km/h. Internacionalmente conhecido como CPT (Cable Propelled Transit), trata-se de um sistema suspenso, que transporta cabines fechadas (gôndolas), com capacidade de 6 a 15 passageiros, sustentadas por cabos. Não possui motorização embarcada, sendo a tração realizada por cabos de aço movimentados por aparelhos nas estações. Durante o percurso não há paradas", pontua o projeto. 

 

De acordo com a análise, ao se aproximar da estação, a velocidade das gôndolas é reduzida para permitir o embarque e desembarque seguro, mesmo para passageiros com dificuldades de locomoção e as portas se abriram automaticamente nas estações.

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