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Antes defensor do distritão, Nilo afirma que votou contra pela aprovação das coligações

Por Ailma Teixeira

Foto: Rafael Martins/ Ag. A Tarde

Assim como os demais parlamentares baianos, o deputado federal Marcelo Nilo (PSB) foi contra a aprovação do modelo "distritão" (veja aqui), rejeitado na Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira (11). Há cerca de um mês, no entanto, ele chegou a defender o sistema que considera apenas os candidatos mais votados e descarta os demais votos destinados a candidatos que não lograram êxito. Segundo o próprio, sua mudança de postura é decorrente da aprovação do retorno das coligações.

 

Inicialmente, em entrevista ao programa Isso é Bahia, parceria entre a rádio A Tarde FM e o Bahia Notícias, no dia 19 de julho, Nilo disse que era favorável à mudança por não achar "justo" que um deputado com mais votos perdesse a cadeira para outro menos votado por conta do partido - atualmente, o modelo eleitoral leva em conta não só a votação individual de cada candidato, mas também o somatório de votos dos partidos no sistema proporcional.

 

Com isso, o Bahia Notícias procurou o deputado para entender o que motivou seu voto contrário ao distritão. Ao atender o portal, Nilo disse que não se tratava de uma defesa ao modelo discutido, mas um posicionamento contra o regime atual, que desde as eleições municipais de 2020 não permite a possibilidade de coligações.

 

"Eu sou contra o atual modelo e que cada partido saia sozinho, aí fica difícil, só ia eleger deputado do PT e do DEM na Bahia porque tem candidato ao governo competitivo", argumentou. "Se a coligação não passasse, entre os mais votados [distritão] e o atual modelo, eu preferia os mais votados porque, quem tem candidato a presidente da República e governador, leva vantagem", acrescentou Nilo.

 

Em outro destaque, mas na mesma sessão, a Câmara aprovou em primeiro turno o retorno das coligações, o que vai possibilitar o retorno da formação de chapas partidárias para a eleição de deputados em 2022. Para que tenha validade, a mudança precisará ainda ser aprovada em segundo turno na Casa, depois mais dois turnos no Senado e deve ser promulgada.

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