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APLB quer manter paralisação, mesmo com anúncio de vacinação de todos os professores

Por Bruno Luiz

Foto: Prefeitura de Salvador

Apesar de a prefeitura atender decisão judicial e resolver iniciar a vacinação dos trabalhadores da educação de todas as idades (leia sobre a decisão aqui) até o ensino médio, a APLB-Sindicato mantém a posição de que a categoria só voltará às salas de aulas após tomar as duas doses do imunizante contra a Covid-19.

 

A diretora do sindicato, Elza Melo, reconhece que a vacinação de todos os profissionais, que começa a partir das 13h desta terça-feira (4), é uma “grande vitória”. Ela argumenta, entretanto, que a primeira dose não é suficiente para proteger da doença. Nesta segunda (3), Salvador retomou as aulas semipresenciais, mesmo com a recusa da categoria em voltar.

 

“[A decisão judicial] Já é um primeiro passo, estamos caminhando para a imunização, mas não é a imunização. Para você se imunizar, precisa da segunda dose e do tempo das células criarem anticorpos. Nós comemoramos a decisão, mas os professores não estão prontos para assumir uma sala de aula”, defendeu Elza, em entrevista ao Bahia Notícias.

 

O sindicato fará assembleia nesta quarta (5) para discutir uma proposta de volta imediata, mas Elza já adianta que a categoria deve manter a decisão de continuar apenas com as aulas remotas. “[Eles, a prefeitura] Querem nos colocar no corredor da morte, de frente para o vírus. O prefeito e o secretário querem ser mais que os infectologistas, os cientistas.”

 

Para defender a volta, a prefeitura argumenta que já vacinou 80% dos trabalhadores da educação e que, até esta quarta, deve chegar aos 100%. Além disso, que o cenário da pandemia na capital baiana é mais favorável.

 

“Estamos com os índices de ocupação de leitos de UTI estabilizados. Salvador vem se destacando em todos os rankings de vacinação do país e agora vamos vacinar 100% dos trabalhadores da educação. Isso reforça o nosso compromisso com a vida e com a educação”, destaca Bruno Reis.

 

Outra reclamação da APLB é de que as escolas não estariam respeitando os protocolos de segurança para receber alunos, professores e demais trabalhadores. A prefeitura, por outro lado, diz que preparou as unidades para a retomada. “A Secretaria de Educação teve 1 ano para preparar, mas não preparou”, critica.

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