'Pretas por Salvador': Mandato coletivo toma posse com pauta 'antifundamentalista'
Por Jade Coelho / Fernando Duarte
O primeiro mandato coletivo de Salvador realizou, nesta sexta-feira (1º), um ato interreligioso na frente da Câmara de Vereadores da capital baiana. Formado por Laina Crisostomo, Cleide Coutinho e Gleide Davis, o Pretas por Salvador, tomou assento no espaço destino a vereadores com as três integrantes do manto, logo após realizado o ato na área externa do legislativo soteropolitano.
“A gente já queria chegar chegando”, brincou Laina, que foi a titular do mandato para fins eleitorais - o nome da urna foi “Lainas Pretas por Salvador”. Segundo as três representantes, a ideia é “construir uma unidade de esquerda”, o que pode, inclusive, incluir uma candidatura à presidência da Câmara neste sábado (2). “A gente vai construir a nossa própria história na Câmara de Salvador”, defenderam as três, praticamente em uníssono.
“ANTIFUNDAMENTALISMO”
Para o Pretas por Salvador, a estrutura da candidatura se deu por uma perspectiva de liberdade religiosa, pela luta pelo estado laico, o que justifica o ato interreligioso realizado na frente da Câmara. “A gente luta pela liberdade religiosa como uma pauta estruturante. A gente sabe que a Câmara hoje tem um cenário extremamente conservador, fundamentalista, com um avanço muito grande da igreja”, pontuou Laina.