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Bolsonaro insinua que óleo no mar pode ter sido ação para afetar leilão de petróleo

Foto: Reprodução / G1

O presidente Jair Bolsonaro, em uma live na manhã desta sexta-feira (18) o presidente Jair Bolsonaro insinuou que o derramamento de petróleo que atinge o litoral do Nordeste poderia ter alguma relação com o leilão de petróleo. 

 

“Poderia – os senhores não precisam responder não – ser uma ação criminosa para prejudicar esse leilão?”, disse dirigindo-se ao ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e representantes da Marinha.

 

Após o almirante Leonardo Puntel fazer uma rápida explicação sobre as ações do Grupo de Acompanhamento e Avaliação, composto por representantes da Marinha, do Ibama e da Agência Nacional do Petróleo, frisando que os trabalhos ocorrem desde o dia 2 de setembro, Bolsonaro questionou sobre as investigações, segundo o Estadão.

 

De acordo com ele, já se sabe que o petróleo não é fabricado no Brasil nem importado pelo País. “Com toda certeza, não vou bater o martelo aqui, esse petróleo seria da Venezuela?”, perguntou a Puntel. “É uma possibilidade”, respondeu o almirante.

 

Nesta quinta-feira, pesquisadores da Coppe/UFRJ divulgaram um estudo com modelagem computacional que estimou o ponto de origem das machas de óleo em uma região entre 600 km e 700 km da costa, na altura de Sergipe e Alagoas. Trabalhando com uma técnica de imagem reversa, eles estabeleceram trajetórias para trás das manchas encontradas nas praias do Nordeste entre 2 e 22 de setembro no litoral.

 

O governo tem sido questionado por ter demorado a reagir. Ministério Público, técnicos ambientais e cientistas têm dito que o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional (PNC), estabelecido por decreto em 2013, não foi acionado. O governo nega.

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