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Muniz diz que vai seguir tentando formar bloco independente na Câmara de Vereadores

Por Guilherme Ferreira

Foto: Max Haack / Ag Haack / Bahia Notícias

O vereador Carlos Muniz (Pode) vai continuar tentando formar um bloco parlamentar independente na Câmara de Salvador. Ele afirmou que quer deixar a oposição para ter mais liberdade em votações de projetos de lei. Ao Bahia Notícias, Muniz declarou que vai "estar trabalhando o tempo todo pra isso".

 

"É minha intenção fazer com que todo trabalho que venha a ser feito por mim nesta Casa seja voltado para o povo de Salvador. Pra isso eu preciso ser independente", comentou o vereador em entrevista nesta quarta-feira (2). "Na oposição você sempre vota com a bancada de oposição. Eu sempre votei com eles", ressaltou.

 

Ele esteve envolvido em uma recente tentativa de criar um bloco parlamentar independente. Um ofício circulou na Câmara prevendo a criação da bancada com quatro vereadores. Além de Muniz, estavam incluídos Maurício Trindade (DEM), Joceval Rodrigues (PPS) e Fábio Souza (PHS). No entanto, o representante do PPS disse não ter concordado com a medida e a iniciativa não seguiu adiante.

 

Segundo Muniz, no entanto, os quatro vereadores queriam a criação do bloco, mas Joceval recuou após conversar com o prefeito ACM Neto e ficar com medo. "A intenção foi dos quatro vereadores. Só que nem todo mundo tem coragem de enfrentar o poder, como ele não teve", criticou.

 

"Quando ele foi chamado a atenção pelo prefeito, ele disse que aquela iniciativa tinha sido minha, mas na realidade a iniciativa não foi minha", pontuou o vereador do Podemos. Ao Bahia Notícias, Joceval disse que achou a declaração de Muniz "muito engraçada". "Muniz é um carta muito gozado", comentou.

 

Muniz destacou que a decisão de criar um bloco parlamentar independente não tem relação com a liderança da oposição, que este ano passa a ser de Sidninho. "Ele é meu amigo, não vai deixar de ser. Sei que ele vai fazer um excelente trabalho", afirmou.

 

O regimento interno da Câmara de Vereadores prevê que, para um bloco parlamentar ser formado, é necessária a participação de pelo menos três vereadores de, no mínimo, dois partidos diferentes.

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