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Reação do PRB contra Lázaro na chapa de Zé Ronaldo foi articulada por Jutahy

Por Bruno Luiz

Foto: Reprodução/ Agência Brasil

Que Jutahy Magalhães Jr. (PSDB) não quer Irmão Lázaro (PSC) como companheiro de chapa para o Senado na majoritária do candidato a governador Zé Ronaldo (DEM), não é novidade. Mas, nos bastidores, o tucano tem feito articulações silenciosas para evitar ter o pastor ao lado, segundo apurou o Bahia Notícias. O “calundu” do PRB contra Lázaro, por exemplo, teve dedo de Jutahy. De acordo com uma fonte oposicionista que acompanha de perto as negociações para a montagem da chapa do democrata, o tucano insuflou os integrantes da sigla da igreja Universal a tentarem barrar Lázaro para o Senado. E, publicamente, foi isso que eles fizeram, quando o deputado federal Márcio Marinho e a vereadora de Salvador Ireuda Silva, cotada como indicação do partido para a Câmara Alta, declararam na imprensa que o PRB teria mais densidade política para colocar alguém na chapa (leia aqui e aqui). O objetivo de Jutahy, com isso, é pressionar o prefeito ACM Neto (DEM) e Zé Ronaldo a não colocarem Lázaro na outra vaga para o Senado. Com o evangélico na composição, ele tem medo de ter menos votos que o colega, que atrai o sufrágio dos evangélicos. Portanto, tem um alto potencial eleitoral. Apesar da articulação de Jutahy e da pressão feita pelo PRB, Lázaro e o PSC parecem não ter se abatido. Mesmo que o núcleo responsável pelas articulações para formatação da chapa deseje ter o pastor como vice de Zé Ronaldo, o deputado não quer. E nem o partido dele. Por isso, continuam batendo o pé pela segunda vaga para o Senado na chapa. Nos bastidores, há quem aposte que o candidato a governador não vai ceder às pressões feitas por Jutahy e PRB e deve mesmo deixar Lázaro disputar um mandato de senador. A avaliação é que o nome dele agrega positivamente na chapa e pode ajudar a trazer votos para Zé Ronaldo. Ainda corre outra interpretação para as articulações de Jutahy: a de que ele pode dar um tiro no pé. Caso Ireuda Silva seja indicada parceira de Senado dele, a avaliação é de que seus eleitores podem, ao darem o segundo voto para senador, acabar optando por Angelo Coronel (PSD), já que a vereadora é desconhecida dos baianos e ainda é de um partido ligado à igreja Universal, que possui resistência por parte da população. Esta questão toda envolvendo o tucano e sua rejeição ao pastor é um dos principais óbices à montagem da chapa. Do outro lado, a questão é a vice de Zé Ronaldo. Ninguém sabe quem vai ser.

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