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Polícia e MP negociam delação com suspeito de envolvimento na morte de Marielle Franco

Foto: EFE/ Mário Vasconcellos/ Direitos Reservados

Policiais civis e promotores do Ministério Público envolvidos nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes estão negociando acordo de delação premiada com o ex-PM Orlando Oliveira de Araújo, conhecido como Orlando de Curicica, preso acusado de chefiar uma milícia na Zona Oeste do Rio e, segundo uma testemunha, envolvido na morte dos dois. “Existe uma conversa nesse sentido”, admitiu ao jornal O Globo uma fonte ligada às investigações. Segundo a publicação, uma equipe da Divisão de Homicídios esteve na penitenciária de Bangu 1, onde o ex-PM está isolado. Orlando deverá ser levado até a Divisão de Homicídios na próxima semana. Os investigadores querem conversar primeiro com ele, para saber o que o ex-PM teria para revelar. O advogado de Orlando, Renato Darlan, confirmou que policiais civis conversaram na quinta-feira com seu cliente, em Bangu 1. “Pelo que fui informado, houve sim uma conversa com meu cliente em Bangu 1. Ofereceram perdão judicial para Orlando em troca de sua colaboração. Não sei exatamente o que foi conversado porque não estava presente. O que meu cliente informou é que os policiais agiram de forma intimidatória, oferecendo perdão judicial em troca de sua confissão. Mas volto a dizer: Orlando não cometeu crime algum”, afirmou o advogado. Entretanto, ainda de acordo com o jornal, nesta sexta Darlan informou que não é verdade a negociação de uma delação por parte do seu cliente. “Isso não é verdade. Não houve qualquer contato nesse sentido, porque meu cliente não cometeu nenhum crime. Eu represento meu cliente e não fui procurado. Delação só acontece quando uma pessoa assume um crime. Meu cliente é inocente. Estou em contato direto com o promotor do caso e não existe nenhuma possibilidade de haver uma conversa nesse sentido”, disse. 
 

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