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Para Alice, julgamento no TSE foi 'vitória de Pirro'; Olívia defende PEC das Diretas

Por Ailma Teixeira / Luana Ribeiro

Fotos: Ailma Teixeira / Bahia Notícias

A deputada federal Alice Portugal (PCdoB) é uma das representantes da classe política que compareceu neste domingo (14) ao protesto que está sendo realizado no Farol da Barra, e fez críticas à situação da Casa Legislativa na qual atua. “A situação na Câmara é desastrosa; a Câmara funciona na contramão dos interesses populares. Foi uma Câmara na qual as posições se inverteram e artificialmente, sob a batuta de Eduardo Cunha, trocaram-se os sinais. O que era maioria virou minoria. E essa maioria de hoje, ligada a Temer, impõe as reformas liberais e impõe uma agenda que não foi a que o povo elegeu em 2014 com Dilma”, aponta, acrescentando que somente os cidadãos, na posição de eleitores, podem exercer pressão sobre a Câmara. “Então é um Congresso completamente contraditório com os interesses que a nação expressou, sufragou nas urnas. Por isso nós entendemos que a voz das ruas é o catalisador para que as coisas aconteçam. Primeiro: para que a caneta de Rodrigo Maia se mexa, porque já são mais de uma dúzia de pedidos de impeachment e a caneta continua dormindo na gaveta”.

Outra demanda citada por Alice é a tramitação da PEC que antecipa as eleições diretas, de autoria de Miro Teixeira (Rede-RJ). Para Alice, a absolvição da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi uma “vitória de Pirro” para o presidente. “Nós já esperávamos aquele resultado, do Tribunal Superior Eleitoral, que focou apenas na inicial daquele processo. Mas as provas transbordam sobre Temer. Uma gravação no subsolo do Palácio do Jaburu, prevaricando, dizendo que tem que continuar mesada para um preso que agora vai para presídio de segurança máxima, que é o Eduardo Cunha, perigoso”, afirma. Também comunista, a secretária estadual do Trabalho, Esporte e Lazer, Olívia Santana, destacou a necessidade de que o povo seja ouvido pelos congressistas. "O Congresso Nacional foi eleito pelo voto popular, portanto precisa ouvir o povo na hora de tomar decisão sobre questões que são cruciais: reforma trabalhista, reforma da previdência. São reformas que vão mexer com a vida da população a curto, médio e longo prazo. Temer não tem mais condições politicas de continuar. A saída tem que se dar pela luta democrática”, afirma, em menção à PEC das Diretas. Olívia também ressaltou o caráter múltiplo do ato de hoje, que foi organizado por artistas. “Esse é um ato politico, cultural cívico um ato que vem acontecendo em outros estados: aconteceu no rio, em são Paulo, hoje está acontecendo aqui. A Bahia sempre foi marcada pela irreverência, pela possibilidade da contestação de ordens que não são legítimas, e, portanto, não haveria como não realizarmos um ato dessa magnitude”.

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