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Crise: DEM teve reunião 'informal'; baianos defendem 'responsabilidade com o país'

Por Luana Ribeiro

Foto: Agência Câmara/ Montagem BN

A bancada do Democratas ainda não fechou questão em torno da permanência ou saída da base aliada do presidente Michel Temer, após a divulgação parcial do conteúdo da delação da JBS, incluindo a conversa gravada entre o peemedebista e o empresário Joesley Batista, sócio da companhia. Segundo o deputado federal José Carlos Aleluia, presidente estadual do partido, o assunto poderá vir à tona na reunião que ocorre nesta terça-feira (23) – os parlamentares do partido se reúnem semanalmente às terças. “A gente se reúne toda terça-feira, vamos nos reunir amanhã, mas não para discutir isso. Podemos até discutir isso, mas não é objetivo”, explicou. Pessoalmente, Aleluia defende a manutenção do presidente em seu cargo, para que as reformas iniciadas por ele possam seguir seu curso. “Entendo que o momento é delicado e que o Brasil tem muito a perder com a mudança do presidente. As reformas do governo Temer são as reformas que o Brasil precisa. Quem defende a derrubada são os que querem parar as reformas, são interesses dos poderosos”, afirmou. Neste domingo, o senador Agripino Maia (RN), presidente nacional do partido, participaria de uma reunião da Executiva Nacional do PSDB, que deliberaria sobre o assunto, já que os dois partidos teriam optado por uma decisão conjunta sobre o tema. A reunião foi cancelada e os líderes de partidos participaram de um encontro da base aliada, com a presença de ministros, no Palácio da Alvorada, por volta das 20h. O DEM, no entanto, acabou realizando um debate “informal”. “Não foi nada oficial de partido, foi uma conversa informal com o senador Agripino Maia, não tem nada de oficial do partido”, disse o deputado federal Elmar Nascimento, também mencionando a reunião desta terça, que deve ocorrer no início da tarde. “Toda terça à tarde a gente discute a pauta da semana, mas faz também avaliações politicas”. O parlamentar baiano também se posicionou com reservas em relação a eventual saída de Temer. “Tem que ter responsabilidade com o país, não se faz as coisas de um dia para o outro. A pior coisa que poderia acontecer agora é pular todo mundo do barco, deixar o presidente só, entrincheirado no Planalto. Quantos milhões foram perdidos na divulgação do vídeo [da delação da JBS]? Não pode se criar uma situação de 'salve-se quem puder', de Titanic”, avalia. 

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