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Lava Jato: Pessoas ligadas a Renan, Eunício, Raupp e Humberto Costa são alvo

Foto: Divulgação/ PF

A 39ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Operação Satélites, deflagrada na manhã desta terça-feira (21) é a primeira etapa com base nas delações dos 78 executivos da Odebrecht – são cumpridos mandados de busca e apreensão em Pernambuco (clique aqui), onde são cumpridos cinco mandados; dois mandados em Alagoas; dois na Bahia (clique aqui), três no Rio de Janeiro e dois no Distrito Federal (em Brasília, o alvo é a empresa de transporte Confederal, ligado ao presidente do Senado, Eunício Oliveira). Segundo informações da Polícia Federal, as buscas são realizadas em endereços de pessoas acusadas de fraudes no contexto da operação e ligadas aos senadores Renan Calheiros (AL), Eunício de Oliveira (CE), Valdir Raupp (RO), todos do PMDB, e Humberto Costa (PT-PE). Os mandados foram pedidos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizados pelo ministro Edson Fachin, novo relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. A expectativa é de que Fachin receba hoje os 83 pedidos de inquérito feitos pela PGR com base no acordo de delação dos ex-executivos da empreiteira. Também está previsto que ele abra os inquéritos e derrube o sigilo – conforme pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot – ainda no final desta semana ou na próxima semana. Segundo informações da TV Globo, os alvos de mandados em Recife (PE) foram o empresário Mário Barbosa Beltrão, ligado a Humberto Costa, e Sofia Beltrão. Mário Beltrão foi citado na primeira delação da Lava Jato, do ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Em 2015, o jornal Folha de S. Paulo divulgou que Costa recebeu R$ 60 mil de Beltrão. O petista afirmou que ele é um amigo de infância que lhe concedeu "um empréstimo", que teria sido informado por ambos à Receita Federal. Paulo Roberto Costa afirma que Beltrão solicitou R$ 1 milhão "para auxiliar na campanha de Humberto Costa" ao Senado, em 2010. Segundo o executivo, o pedido foi repassado ao doleiro Alberto Youssef "para que fizesse a entrega, como de praxe" e que depois Beltrão "lhe confirmou que os recursos foram recebidos". 

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