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Crise tira 10 mil cordeiros das ruas no Carnaval, afirma presidente de sindicato

Por Bruno Luiz

Foto: Eduardo Freire / G1
A crise econômica chegou ao Carnaval, retirando blocos tradicionais das ruas de Salvador, e, consequentemente, atingiu os cordeiros. Os festejos de Momo terão neste ano 10 mil trabalhadores a menos em relação ao ano passado. De acordo com Matias Santos, presidente do Sindicato dos Cordeiros (Sindicordas), o Carnaval de 2017 contará com 25 mil cordeiros, contra 35 mil de 2016. Ainda segundo Santos, a folia momesca deste ano deve trazer novos direitos para a categoria. Os cordeiros conseguiram em janeiro, junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e associações que representam os blocos carnavalescos, firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) permanente, o que vai evitar que os entes tenham de renegociar as condições de trabalho todos os anos. “Seguro de vida, lanche, equipamentos de proteção, como luvas, protetor auricular e sapato fechado são conquistas já garantidas. A partir desse ano, o sindicato vai intermediar a mão de obra, capacitar e passar para as empresas, uma novidade”, afirmou em entrevista ao Bahia Notícias. Ainda segundo o presidente do Sindicordas, a diária deste ano é de R$ 54, contra R$ 46 pagos no ano passado. Segundo o acordo firmado com o MPT, o valor pago por dia trabalhado será definido com base em 7% do salário mínimo do ano corrente. “Há 5 anos, quando o sindicato surgiu, a diária era R$ 8. Hoje, os blocos pagam um valor bem maior. Acontecia também de os blocos não pagarem aos cordeiros. Hoje, é raro os blocos não pagarem. Quem não assinar o TAC é sujeito a punição”, comemorou Santos sobre as conquistas dos cordeiros.

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