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Disputa real pela presidência da CMS agita bastidores e tenta ficar fora de holofotes

Por Fernando Duarte

Câmara e Prates são apontados como principais atores | Fotos: Bahia Notícias
Logo após o resultado das urnas, no começo de outubro, os vereadores iniciaram as negociações nos bastidores para a eleição da Mesa Diretora dos legislativos municipais. Em Salvador, a Câmara mais robusta do estado – tanto em número de cadeiras quanto em orçamento – começou a observar uma disputa silenciosa pelo controle do poder. Até o momento, nenhum dos nomes se coloca oficialmente na disputa. Porém é sabido que Paulo Câmara (PSDB) e Léo Prates (DEM) travam uma batalha um pouco mais pública, apesar de bem distante dos holofotes e pelo fato de outros nomes, a exemplo do “Movimento Câmara Democrática” (veja aqui), tentarem arvorar espaço na disputa. Duas vezes eleito presidente da Câmara, o tucano tenta permanecer na função para um terceiro – e último – mandato, já que o novo regimento interno, editado na atual legislatura, proíbe reeleição para presidência num mesmo exercício. Já Prates articula, dentro da base do prefeito ACM Neto (DEM), uma eventual candidatura sob a égide de ser próximo ao gestor e apontado como uma das peças-chaves para a aprovação de projetos do Executivo no atual mandato. Os demais possíveis nomes citados na disputa, Joceval Rodrigues (PPS), Isnard Araújo (PHS), Geraldo Jr. (SD) e Tiago Correia (PSDB), lutam para conquistar espaços frente ao futuro político dentro da própria Câmara, cada um dentro dos interesses e das próprias limitações. Em um cenário que começa a se tornar menos turvo, são considerados meros peões no xadrez político do legislativo soteropolitano. Por deter a máquina da Casa, Paulo Câmara é apontado com ligeira folga na corrida. Mas não é de todo mal lembrar que, num passado não tão distante, as mudanças de última hora foram decisivas nesse embate e, na ocasião, entrou água no caldeirão fervente da Câmara de Salvador.

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