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Justiça nega arquivamento do processo contra Lochte, após mentira sobre assalto na Rio 2016

Foto: Peter H. Bick
A Justiça rejeitou nesta segunda-feira (24) o pedido de arquivamento do processo contra o nadador americano Ryan Lochte, que mentiu sobre um assalto durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. A juíza Juliana Leal de Melo, do Juizado Especial do Torcedor do Rio de Janeiro, encaminhou a decisão ao Ministério Público, responsável pela denúncia. Os procuradores terão 15 dias para apresentar sua posição, antes de o processo ser devolvido ao juizado. De acordo com O Globo, a defesa de Lochte pediu arquivamento do processo sob argumento de "atipicidade da conduta" praticada por Ryan, já que ele não apresentou a ocorrência a alguma autoridade policial, que teria iniciado as investigações a partir de notícias veiculadas na imprensa. A juíza contra-argumentou, dizendo que Lochte teva a oportunidade de esclarecer os fatos durante depoimento, mas preferiu sustentar a mentira. "Ainda que o fato não tenha ocorrido inicialmente em sede policial, fez com que todo um aparato policial fosse deslocado para a investigação do susposto delito", defendeu. Lochte disse em entrevista a uma emissora de TV americana que sofreu assalto na madrugada de 14 de agosto, quando voltava para a Vila Olímpica de táxi, depois de uma festa. Segundo relatou, o carro em que estava com outros três nadadores foi interceptado por criminosos. Dias depois agentes da Delegacia de Apoio ao Turismo (Deat) descobriram que a história era mentira, e os nadadores se envolveram em uma confusão com funcionários de um posto de gasolina na Barra da Tijuca, por terem depredado um banheiro.

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