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Lorena Brandão defende educação; disputa à presidência da CMS dependerá de Neto

Por Luana Ribeiro

Foto: Divulgação
Em sua apresentação inicial, a vereadora eleita Lorena Brandão (PSC), 43 anos, diz gostar de citar ser casada com Sérgio Portella, e mãe de Gabrielle, de 17, e Rafael, de 11 anos. “A gente está em uma sociedade muito atípica, uma crise institucional de valores que são muito importantes, como o cuidado com o ser humano”, explica, em entrevista ao Bahia Notícias. Lorena é filha do pastor Átila Brandão (PSC) – ela também é bispa, na Igreja Batista do Caminho das Árvores (IBCA). Com 7.312 votos, votação expressiva para sua primeira eleição, Lorena credita parte dos votos à atuação na comunidade religiosa, mas minimiza a influência de sua crença nos posicionamentos que tomará como representante dos soteropolitanos na Câmara Municipal de Salvador (CMS). “Qualquer pessoa responde a qualquer demanda de sua vida com base em seus princípios”, pontua. “Mas é logico que qualquer pauta, qualquer assunto deve ser tratado com muita cautela e respeito ao bem comum”, afirma, prometendo usar “menos preconceito e mais escuta ativa”. Além da base eleitoral formada na religião – são 13 igrejas filhas, Lorena também atribui sua boa votação aos integrantes da área do Direito e do Coaching. “Tive votos em todas as seções da cidade”, aponta. Nos três setores, Lorena tem um currículo extenso: é graduada em Direito pela Ufba e pós-graduada em Direito Público, pela Escola Superior do Ministério Público e em Direito de Empresa pela Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro. Também é especialista em Teologia pela Faculdade Batista Brasileira (FBB), da qual já foi diretora fundadora e onde é coordena há 11 anos o curso de Direito.


Loren é filha do pastor Átila Brandão | Foto: Reprodução/ Instagram

Lorena ainda é especialista em coach integral sistêmico, pela Confederação Brasileira de Coaching Integral Sistêmico, além de mestra em Família, pela Sociedade Contemporânea, na Universidade Católica do Salvador. “Acho que pessoas bem-sucedidas podem trazer isso de volta”, afirma, em menção à autoestima e confiança da população. Esse retorno foi o que a fez se candidatar a vereadora, após quase 15 anos de filiação ao PSC. “Eu não tinha tempo. Sou empresária desde os 23 anos. Empresário não tem tempo no Brasil. Para não soçobrar, cheguei a trabalhar 18 horas por dia”, explica. O sentimento de “indignação” e ‘impotência’ com a situação brasileira, porém, fez surgir o que o “chamado” para começar sua carreira na política partidária. “Eu senti o chamado de Deus na minha vida. ‘Você tem que se dedicar agora à vida pública’. A minha vida estava muito bem, obrigada”. Questionada sobre a bandeira que defenderá na Câmara, a vereadora eleita destaca a educação. “Como professora que sou, vi muitas transformações de vida através da educação”, destaca. “Minha maior bandeira é essa. Tenho projetos formatados, mas quero elaborar de uma maneira mais profissional, do pronto de vista constitucional e orçamentário”, completou. Três projetos, dois na área de educação e um na área do Direito, já estão praticamente, prontos, passando pelos últimos ajustes. Lorena prefere não os detalhar antes do início de seu mandato, devido à repercussão “surreal” das entrevistas que já concedeu. Nesse período de preparação para assumir sua cadeira, já está sendo cogitada para ser uma das candidatas à presidência da Casa. “Eu não diria que surgiu como uma brincadeira, porque eu levo as coisas muito a sério. Não descarto essa possibilidade, mas sou da base aliada do prefeito ACM Neto, então antes de me pronunciar sobre essa questão, quero conversar com ele”. O fato de ser seu primeiro mandato não a intimida. “Não descarto mesmo sendo neófita. Não tenho medo de desafio, mulher tem que ser aguerrida mesmo”. 

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