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Aliados de Dilma evitam admitir derrota, porém apelam para ‘consciência’ de senadores

Por Fernando Duarte, de Brasília

Foto: Roberto Stuckert / PR
O encerramento oficial do embate entre acusação e defesa no processo do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) terminou com as lágrimas do ex-advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. Ao ser questionado se o choro era um prenúncio de que Dilma deverá ser afastada em definitivo da presidência da República, Cardozo negou. Foi esse o papel dele desde o início do processo, ainda na Câmara dos Deputados: simular tranquilidade num ambiente tempestuoso. Já recuperado das lágrimas, Cardozo voltou a falar com a imprensa. Segundo o defensor de Dilma, durante o almoço, a emoção tomou conta de aliados da presidente afastada.  Outros choraram. Já é possível perceber, no tom dos discursos e das falas, que o “jogo jogado” pregado pela oposição tem um desfecho um pouco óbvio: Dilma perdeu a batalha política. Tanto que os próprios aliados começam a apelar para a abstrata “consciência” dos senadores juízes. E não adiantou o discurso preciso de Cardozo, que venceu o duelo contra os acusadores Janaína Pascoal e Miguel Reale Jr. Depois das falas de senadores inscritos – por enquanto 66 -, haverá a votação definitiva do impeachment. E Dilma deve dar adeus ao segundo mandato antes do prazo inicialmente previsto.

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