Câmara exonera diretor que teria reclamado de pressão para liberar documento
A Câmara dos Deputados exonerou nesta quinta-feira (5) o diretor do Centro de Documentação e Informação (Cedi), Adolfo Furtado, que teria reclamado da pressão para liberar documento contra o deputado Chico Alencar (Psol-RJ). O parlamentar é um dos principais autores da representação que pede a cassação do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o deputado Paulinho da Força (SD-SP), um dos principais aliados do peemedebista, apresentou um pedido de cassação contra Alencar, apontando, entre outros argumentos, que ele apresentou notas de empresa fantasma na Câmara. O parlamentar rebateu a acusação em plenário no último dia 29 e afirmou que recebeu uma informação de que houve pressão sobre o Cedi para que um documento sobre este caso fosse liberado em prazo curto, para ser anexado ao requerimento de Paulinho da Força. A assessoria da Câmara informou à Folha que o Cedi é subordinado à Diretoria Geral da Casa, que optou por uma “renovação” do quadro após a troca da direção ocorrida no início da gestão de Cunha. No lugar de Furtado, assume o servidor André Freire, que segundo o comunicado da assessoria, concluiu uma especialização em gestão recentemente, o que motivou a escolha.