Rui tenta forçar segundo turno em 2016 com pulverização de candidaturas na Bahia
Por Alexandre Galvão
Pregando uma “estratégia diferente” para as eleições municipais de 2016, o governo Rui Costa pretende lançar mais de um candidato em cidades onde é possível segundo turno - Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista. A jogada é uma maneira de fortalecer a base de Rui para 2018, quando há a expctativa de disputa contra o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). Com as já postas pré-candidaturas da deputada Alice Portugal (PCdoB) e do deputado estadual Pastor Sargento Isidório (PSC) e uma briga interna entre sete candidatos do PT - o senador Walter Pinheiro (que negou interesse na disputa), deputado e atual secretário de Turismo, Nelson Pelegrino, o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Carlos Martins, do ex-deputado e atual Ouvidor Geral do Estado, Yulo Oiticica, do deputado federal Valmir Assunção, do vereador Gilmar Santiago e do deputado federal Jorge Solla. Aparecendo com mais força, em Salvador, Gilmar Santiago e Valmir Assunção (ambos PT). Desta forma, as cartas na capital já estão mais ou menos postas. Em Feira, Rui poderá apoiar o deputado estadual Zé Neto (PT) e o deputado federal Irmão Lázaro (PSC). Em Conquista, o governador deve subir nos palanques do deputado estadual Fabrício Falcão (PCdoB) e do candidato do PT – que ainda será definido numa disputa interna entre o deputado federal Waldenor Pereira e o estadual Zé Raimundo. A pulverização das candidaturas, na avaliação do chefe da Secretaria de Relações Institucionais (Serin), Josias Gomes, é uma boa oportunidade dos partidos da base aparecerem. “Acaba dando condições dos partidos terem seus nomes na exposição política. É uma possibilidade que está sendo discutida”, admitiu. (Atualizado às 09h29)