Supercomputador baiano será utilizado por petrolífera na camada pré-sal
Por Estela Marques
Luiz Cláudio Oliveira apresenta os paineirs de monitoramento do supercomputador
O presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia, Ricardo Alban, acredita que o supercomputador Yemoja inicia a construção do desenvolvimento econômico e social a partir do fortalecimento da indústria – o que fortalece também a economia. “Vamos estimular não só grandes investidores, mas a criação de cadeias produtivas que beneficiem a pequena e a média indústria, o comércio, a agricultura. Vamos também estimular a interiorização. Tecnologia não tem fronteiras, vai aonde tem necessidade, oportunidade e demanda”, prometeu. Um segundo computador com a mesma proposta, mas de menor porte, está em fase de construção e deve ser entregue no final de 2016, de acordo com Luiz Cláudio Oliveira, coordenador de Infraestrutura. Contando as duas máquinas, o investimento do Cimatec e da BG fecha em R$ 60 milhões. “Esse supercomputador vai colocar o pé da Bahia nessa área de processamento de dados para a área de prospecção de petróleo, que é uma área muito complexa. A partir daí podem acontecer várias coisas. Pode-se aparecer empresas que trabalhem nessa área para prover serviços, pode-se atrair pesquisadores ou cientistas do exterior, empresas de fora do estado podem vir para trabalhar nessa tecnologia”, projetou o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Manoel Mendonça.