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Após liberdade de médica, rodoviários contestam prisão de motorista que atirou ônibus em família

Por Marília Moreira

Foto: Divulgação/ PC
O setor jurídico do Sindicato dos Rodoviários se reuniu nesta terça-feira (17) com o advogado do motorista Jocival Pinto, que atropelou, em janeiro, na Estrada do Coco, o médico Raymundo Pereira, junto à mulher e a irmã dele. Após a libertação da médica Kátia Vargas, ocorrida na noite desta segunda (16), a categoria questionou o tratamento dispensado ao motorista, que está preso há dez meses. "Entendemos que houve um apartheid. O Código Civil, o Código de Trânsito Brasileiro devem valer para todos. Os dois cometeram erros e devem ser julgados da mesma forma. Há uma lei e duas medidas?", questionou o diretor de imprensa do sindicato, Daniel Mota. Segundo ele, na reunião desta terça não foram tomadas decisões devido ao entrave jurídico existente entre a representação do motorista e a do sindicato, mas as conversas avançaram. "O motorista não matou aquelas pessoas e continua preso. Sabemos que ele não agiu corretamente, mas entendemos que ele não teve a intenção de matar. O acidente evolvendo a médica Kátia Vargas, no entanto, resultou em vítimas fatais e mesmo assim ela foi liberada", continuou. Em 14 de janeiro, o motorista Jocival Pinto atirou, deliberadamente, o ônibus que conduzia contra o médico e mais duas pessoas, após se irritar com o fato de o condutor fotografar a colisão.

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