Prefeitura cria 97 cargos em projeto de IPTU; Oposição acusa 'toma-lá-dá-cá' e governo nega
Por Evilásio Júnior
O substitutivo ao projeto que alterou as regras do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) da capital baiana, aprovado na noite desta quarta-feira (18) pela Câmara Municipal, foi enviado à Casa com um recheio que passou despercebido pela maioria dos vereadores. A Mensagem 017 – diferentemente da anterior (017) encaminhada pelo Executivo –, em seus artigos 11, 12 e 13, cria 97 cargos, dos quais 60 efetivos (por meio de concurso público a ser realizado) e 37 comissionados, com salários entre R$ 5 mil e R$ 9.765,62, para um órgão denominado Arsal, que vem a ser uma Agência Reguladora e Fiscalizadora dos Serviços Públicos de Salvador, criada em 2006 pelo ex-prefeito João Henrique, mas, até então, sem funcionamento. De acordo com o texto, os profissionais atuarão em funções de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, ou outras "atribuídas à Arsal por decreto".



