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'Ninguém tem raiva dele, talvez porque tenha cara de vítima', diz Negromonte sobre JH

Por Sandro Freitas

Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
Apesar de não declararem abertamente, os membros do PP baiano deixam transparecer certo alívio com a saída do ex-prefeito João Henrique do partido, para ingressar no PSL. O presidente estadual da sigla, deputado federal Mário Negromonte, afirmou ao Bahia Notícias que a mudança não surpreende. “Já esperava”, resumiu. Sobre as alterações na sigla, ele considera que fica mais fácil montar o cenário eleitoral. “Somos aliados do governo nacional e estadual. Na eleição passada, ele [João Henrique] se desvinculou, não apoiou Nelson Pelegrino. Foi um político que já circulou por todos os partidos do Brasil e o PP é um partido democrático, com porta para entrar e porta para sair. Para ele ficar no nosso partido e ser candidato, não sei como seria a aliança com o PT no ano que vem”, avaliou. Questionado sobre o tal alívio de não ter mais o PP ligado a polêmicas em torno da gestão do ex-prefeito na capital baiana, Negromonte foi irônico. “João Henrique consegue fazer coisas erradas e ninguém tem raiva dele. Ficam com pena, talvez porque ele tem cara de vítima”, cutucou. O deputado federal também questionou a avaliação do PSL de que o ex-prefeito seria um “puxador de votos”. “Não sei se ele tem muito voto, não vi pesquisas. Antes da eleição todo mundo tem votos, depois é que vemos”, pontuou.  
 

Foto: Pedro Castro / Agecom
 
Em relação às alianças para a eleição de 2014, o presidente do PP não negou que o partido tem boas relações com o PSDB nacional, o que poderia resultar em um apoio ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) na corrida presidencial. Contudo, na Bahia, garantiu que sai com o candidato do governador Jaques Wagner (PT). “Não existe possibilidade de mudar de lado no governo estadual, temos lealdade, vamos fazer parte da chapa majoritária do governador”, disse, sem bater o martelo sobre qual o melhor nome para liderar o grupo. Porém, Negomonte deixou nas entrelinhas que o senador Walter Pinheiro (PT), no cenário atual, pode ter certa vantagem sobre o chefe da Casa Civil, Rui Costa. O motivo é o fato de Pinheiro estar no Congresso, o que “para a disputa [de 2014], deixa o nome em maior evidência”. O comandante pepista também adiantou que a sigla se “contentaria” em indicar o candidato a vice-governador, colocando o próprio nome a disposição, desde que em “uma chapa para ganhar”. O problema nesta composição é o fato de que caso Pinheiro fosse o escolhido para liderar, a legenda poderia ficar com um senador – já que tem Roberto Muniz como suplente de Pinheiro – e o vice-governador, o que causaria desconforto no resto da base, visto que a única vaga para concorrer ao Senado – no lugar de João Durval (PDT) – seria do atual vice de Wagner, Otto Alencar (PSD).

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