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Maracás: Pontos para instalação das cisternas destruídas em incêndio já estavam prontos

Por David Mendes

700 Famílias aguardavam com expectativa instalação das cisternas
O prefeito de Maracás, Paulo dos Anjos (PT), embarcou nesta segunda-feira (15) para Salvador onde se reúne com o diretor da Companhia estadual de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), José Vivaldo Mendonça, e o gestor do programa “Água para Todos” na Bahia, Leonardo Miranda. Os gestores discutirão as medidas que deverão ser adotadas a partir de agora, já que as 1.057 famílias maracanenses cadastradas pela prefeitura para receber as cisternas de polietileno não sabem quando deverão obter o benefício. No último sábado (15), 1.057 mil cisternas foram destruídas em um incêndio. Os equipamentos, comprados pelo governo federal ao custo de R$ 5.090, seriam distribuídos a pessoas da região castigadas pela seca que atinge o estado. O prejuízo aos cofres públicos pode chegar a R$ 6 milhões. Em entrevista ao Bahia Notícias, o secretário de Governo de Maracás, Emanuel Santana, informou que cerca 700 pontos de instalação espalhados por todo o município já tinham sido cavados e aguardavam apenas a instalação das cisternas. Neste domingo (15), diferentemente do que foi informado pela reportagem do Bahia Notícias, a prefeitura foi a responsável pelo registro de ocorrência na Delegacia de Polícia local e não a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). A implantação dos equipamentos, que visa minizar a escassez de água é de responsabilidade da CAR, órgão vinculado à Secretaria Estadual do Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir). Segundo o secretário, o espaço utilizado para o armazenamento das cisternas seria de responsabilidade da administração municipal. “Além de doar o terreno, a prefeitura contratou três vigilantes para tomar conta do local onde estavam as cisternas”, informou o chefe da pasta.

O BN tentou entrar em contato com a delegada de Maracás, Viviane Rosa de Alcântara, responsável pelas investigações, mas as ligações não foram completadas. No total, o governo da Bahia, através do “Água para Todos”, implantaria 12 mil cisternas de polietileno em nove municípios do semiárido baiano, entre eles Maracás, através de um convênio assinado entre o Ministério da Integração Nacional e a CAR, no valor total de R$ 23 milhões. Os reservatórios têm cerca de 15 mil litros de capacidade para armazenar água da chuva, recolhida dos telhados das residências. Conforme o Ministério da Integração Nacional (MI), o polietileno, usado para a produção do equipamento, é um material atóxico de alta resistência e durabilidade.

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