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'O preço da passagem de ônibus é uma decisão do poder público', diz presidente do Setps

Por Bárbara Affonso

Foto: Reprodução
O governo federal vai suspender a cobrança de dois impostos federais que incidem sobre as tarifas de transporte coletivo urbano em todo o país. Preocupado com o impacto do reajuste dos preços sobre a inflação, a alíquota de PIS e Cofins paga pelas empresas de ônibus, metrô e transporte de passageiros por barcos serão zeradas. No entanto, a redução dos preços das tarifas de ônibus ainda não é certa na capital baiana, segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps), Horácio Brasil. Em entrevista aos jornalistas Evilásio Júnior e Cristóvão Rodrigues no programa Bahia Alerta 1ª Edição, da Rádio Sucesso FM 93,1, ele argumentou que, com a desoneração da folha de pagamento, é possível remunerar melhor os funcionários e reduzir a tarifa, mas a decisão não depende apenas dos empresários. "Estamos em mesa de negociação, e a negociação é duríssima porque é uma categoria extremamente forte, que pode parar a economia de um estado e de um país. Mas as duas partes têm que ceder, senão a população é quem vai arcar", declarou, ao afirmar que, para melhorar os ganhos do trabalhador é preciso ter responsabilidade também no repasse dos custos à tarifa. "O preço da passagem de ônibus é uma decisão do poder público. A gente só identifica o custo por passageiro, mas o poder público pode subsidiar uma quantia e reduzir esse preço", explicou, sem citar números. A suspensão da cobrança dos tributos às empresas de transporte começa a valer no dia 1º de junho.

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