Ranço fisiológico prevalece e CPI do Futebol é arquivada na Assembleia Legislativa
Por David Mendes
A possibilidade do engavetamento do requerimento de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o futebol baiano já corria, desde cedo, nesta terça-feira (21), pelos corredores da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), e a proposta do deputado Uziel Bueno (PTN) já dava sinais de que enfrentaria o ranço fisiológico do parlamento e naufragaria em mar de tubarões. Apesar do clamor da sociedade e do pedido e aprovação pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA) e Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA), o requerimento foi protocolado com 25 assinaturas dos deputados estaduais, mas apenas 18 parlamentares mantiveram as suas rubricas. Sete retiraram e 38 não assinaram o documento, o que consumou no indeferimento da comissão, já que 21 adesões eram necessárias. “O clamor popular é importante, mas se só tinham 18 assinaturas, como é que vamos instalar uma CPI? O deputado é livre para decidir sobre o seu posicionamento político, não posso interferir”, justificou o presidente da Casa, deputado Marcelo Nilo (PDT).
