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Carballal considera ação do MP 'descabida' por se basear em depoimento de 'chantageador'

Por Evilásio Júnior

Trecho da ação acusa Nelson José dos Santos, o 'mentor do mandato'
O vereador Henrique Carballal (PT), alvo de um processo movido pelo Ministério Público do Estado (MP-BA), que o acusa de improbidade administrativa por supostamente manter funcionários fantasmas, considerou a ação "descabida" e "fruto de uma disputa pequena". De acordo com o petista, a denúncia se baseia em um depoimento de um ex-assessor que teria tentado extorqui-lo. "Na verdade, a promotora Rita Tourinho se prende a Alex Emanoel [da Silva], conhecido como Bombom, que saiu do meu gabinete em 2009 e sabia que encontraria resguardo com ela. Ele não foi só ao MP. Foi à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho, onde a ação foi arquivada. Quebraram sigilo bancário, telefônico, fiscal e não pegaram nada. Ele ficava me chantageando porque queria uma indenização de R$ 500 mil", apontou Carballal. Segundo o vereador, outros funcionários citados na peça do MP-BA como irregulares, Kátia Maria Cavalcante Vergne de Abreu e Tarcísio Abreu Portela Pimentel, são, respectivamente, mãe e companheiro de Alex, e Andreza Caldas – "nunca foi minha esposa" –, são partes interessadas em prejudicá-lo. Já Nelson José dos Santos, que, conforme o MP-BA, passaria a maior parte do tempo em Brasília, foi defendido por Carballal. "Ele é um dos fundadores do PT. Foi assessor do governador Wagner nos ministérios do Trabalho e das Relações Institucionais, no governo do presidente Lula, e é meu consultor político. O mentor do meu mandato. Quero ver o Ministério Público criminalizar, por exemplo, jornalistas e advogados que são assessores parlamentares. Eles também não estão todos os dias nos gabinetes. Essa ação quer pegar a Câmara como um todo", acredita. Henrique Carballal disse que não dispõe do valor requerido como restituição, superior a R$ 1 milhão, e que vai responder às acusações na Justiça com o objetivo de "restaurar a honra e a inocência".

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