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Itamaraty investiga cônsul do Brasil em Sydney por assédio moral e sexual

O Itamaraty abriu nesta terça-feira (7) um Processo Administrativo Disciplinar contra o cônsul-geral do Brasil em Sydney (Austrália), embaixador Américo Fontenelle, e seu adjunto, o conselheiro César Cidade, para investigar acusações, por 14 servidores locais, de assédio moral e sexual. Depois de dois anos de trabalho, o funcionário Luiz Aroeiras decidiu denunciar por escrito ao ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota. "Eles tornaram o ambiente um inferno. Gritavam palavrões, xingavam os funcionários. Muita gente pediu demissão. Eu e outro colega estamos de licença médica", contou. Em 2007, quando era cônsul-geral em Toronto (Canadá), Fontenelle também foi acusado de assédio moral. Foi aberta uma sindicância, mas a conclusão foi de que não havia provas suficientes. O antecedente, no entanto, pode piorar a situação. A investigação preliminar feita pelo embaixador Roberto Abdalla concluiu que havia indícios concretos de problema. Um processo de apuração ético foi aberto mas, com penas que se restringem a uma advertência. Uma paralisação chegou a ser marcada pelos funcionários para o próximo dia 15, para exigir a abertura do processo disciplinar, decisão tomada agora. Segundo o Itamaraty, o ministro Antônio Patriota declarou que a comissão terá todo o tempo necessário para apurar a situação. Informações do Estadão.

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