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Copa sem acarajé seria 'fora do contexto da nossa cultura', defende Elias Sampaio

Por Juliana Almirante

Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
O secretário estadual de Promoção da Igualdade Racial, Elias Sampaio, afirmou, em entrevista ao programa Acorda Pra Vida da Rede Tudo FM 102,5, na manhã desta quinta-feira (4), que a Copa do Mundo de 2014 em Salvador sem a presença do acarajé ficaria fora do contexto da nossa cidadania e cultura. A venda do quitute baiano poderá ser proibida em um perímetro de até dois quilômetros distante da Arena Fonte Nova, já que a Fifa recomenda o afastamento da modalidade de comércio ambulante.“Todas as medidas que sejam necessárias para que não haja preconceito contra nossa cultura serão tomadas”, garantiu, em conversa com os apresentadores Evilásio Júnior e Uziel Bueno. Sampaio destacou a necessidade de um esforço conjunto entre prefeitura e o governo do Estado em torno da questão. “A prefeitura também, porque temos a Secretaria Municipal da Reparação. Temos que pensar em ações conjuntas para que não haja medidas racistas”, defendeu. O titular da Sepromi acredita que a restrição imposta pela Fifa seja apenas em nível de organização do evento e não deverá impedir “as manifestações genuínas da Bahia”. Presente no estúdio do programa, o secretário municipal de Educação e presidente do PTN, João Carlos Bacelar, acrescentou ao debate informação passada pelo secretário da Reparação em Salvador, Ailton Ferreira, recebida através de mensagem de celular. “Conversei ontem com a Abam [Associação das Baianas de Acarajé], a Secopa [Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014] e a prefeitura. A Secopa informou que nada está definido e haverá uma reunião na próxima semana para debater o assunto. A prefeitura informou que já foi criado o Observatório Racial da Copa”, esclareceu Ferreira. 

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